Descubro este gráfico no The Daily Dish. O Andrew Sullivan aproveita para atacar a Fox News, diz este que as outras estações são parciais, mas nenhuma é tão enviezada quanto a Fox News. Pois, mas parece-me a mim que talvez o facto de todas as outras estarem enviezadas para o mesmo lado ideológico, além de não ser um fenómeno menor e insignificante, talvez justifique o enviezamento excessivo da Fox News. E mais, parece-me que se a Fox News tivesse um enviezamento na linha dos restantes canais, então o panorama na televisão norte-americana ainda seria mais pró-Democrata do que é. Ao contrário do que alguns querem fazer crer, a Fox News, com todo o seu enviezamento, é o canal que garante a neutralidade das televisões norte-americanas, ao permitir que o público que assim pretenda, não fique obrigatoriamente exposto ao claro enviezamento a favor da 'esquerda' norte-americana que domina os meios de comunicação social (basta verificar como a maioria dos jornais apoia sempre o candidato democratas nas presidenciais). Dirão: bem, mas podia ao menos ser não mais parcial que os outros. E eu pergunto: se no quadro acima, a Fox News tivesse a mesma parcialidade a favor dos Republicanos que os outros têm para com os Democratas, qual seria a conclusão óbvia a retirar? Que os canais informativos norte-americanos eram excessivamente parciais a favor dos Democratas. Assim, sempre poderá ser alegado que, apesar de todos os outros serem pró-Democratas, o único que é pró-Republicano, é mais pró que os outros todos. O que por sua vez leva à minha conclusão: a Fox News é fundamental para equilibrar o sistema.
Pergunta o Rui Pedro Nascimento, a propósito da guerra lançada pela administração Obama à Fox News:
Essa pessoa tem todo o direito, mas Obama (e Sócrates) não se representam só a si. São pessoas que ocupam um cargo institucional e quando estão a exercer tal cargo devem agir em função da responsabilidade inerente ao mesmo. Para mais, não foi Obama, a título pessoal, que entrou em guerra com a Fox News, mas a administração em peso, mesmo porque, não exercesse Obama o cargo em causa e a Fox News não se preocuparia minimanente com este.
Em que somos recordados como boa parte do progresso científico no mundo deve-se a um único país.
A reforma da saúde prometida por Obama cada vez mais enfraquecida à medida que a popularidade do presidente vai desaparecendo (via: gallup).
Funds to Close Guantánamo Denied. O Senado não aprova o fecho de Guantánamo, obviamente. E se não aprova é porque Obama não tem solução para os actuais residentes da prisão. Mais, não sei se alguma vez pensou que viria a ter ou se o objectivo desde o ínicio não era mesmo deixar a prisão a funcionar e, portanto, prometia o que sabia não ir concretizar. Entretanto, aqui está uma notícia que ajuda a explicar a situação com que o actual presidente norte-americano se confronta: 1 in 7 Freed Detainees Rejoins Fight, Report Finds. Mais, o presidente tem, muito provavelmente, a maioria do povo americano contra a decisão de fechar a prisão. Se em 2008 a economia foi o tema central da campanha eleitoral, nada garante que em 2012 o terrorismo não voltará a dominar as preocupações dos norte-americanos. E, como se sabe, o homem ainda agora foi eleito, mas já anda a fazer campanha para segundo mandato.
"By the time a decision gets to the president, there are no good options. If there was a good option, somebody at a lower level would have made the decision and taken credit for it. By the time a decision gets to the president or secretary of Defense, more often than not, you've having to choose the least bad option."
Robert Gates, secretário da defesa norte-americano.
Teixeira dos Santos defende intervenção do Estado nas remunerações dos gestores bancários
O Ministro das Finanças tuga está sempre pronto a seguir a última moda que emana da cabeça do novo líder americano.
Entretanto, o Senado norte-americano aprovou plano de estímulo à economia, no entanto US stocks fell sharply Tuesday in a broad-based decline as the government announced details of its latest bailout plan, mas o New York Times logo explica que a bill that is merely better than nothing won’t be nearly good enough. The economy is too fragile. And the numbers are too huge. O que é preciso é ainda mais e mais dinheiro do contribuinte americano. Não lhes passa sequer pela cabeça que a proposta tal como está é péssima e limita a jogar dinheiro para cima do problema, mesmo no que toca à descida dos impostos, existiriam certamente melhores impostos para baixar e que garantiam incentivos mais eficazes no combate à crise. Mas a proposta, como se sabe, tem motivações politicas - quer do lado democrata, quer do lado republicano, e nada é pior do que isso para garantir aquele mix de medidas sem sentido.
E se querem saber porquê que a bolsa americana desceu cerca de 300 pontos só com o discurso do secretário de estado do tesouro norte-americano, bem, talvez porque Timothy Geithner tenha demonstrado que está, tipo ministro das finanças tuga, a guiar-se pelas estrelas em dia de céu nublado.
"I'm frustrated with myself, with our team. ... I'm here on television saying I screwed up."
Barack Obama está a ter dificuldades em aprovar a sua equipa. Primeiro foi Bill Richardson, apontado para secretário de estado do comércio que teve de abdicar ainda antes de chegar à fase de aprovação pelo congresso, isto porque estava envolvido em suspeitas de favorecimento a empresas. Agora multiplicam-se os casos de pessoas que tiveram problemas com as suas declarações ao fisco, e se nesse aspecto o secretário de estado do tesouro escapou, ontem o apontado para secretário de estado da saúde, Tom Daschle, ficou pelo caminho. E mais coisas podiam ser apontadas à nova administração Obama, nomeadamente o plano de estimulo à economia defendido por Christina Romer, que em parte parece não levar em consideração conclusões de um estudo realizado por essa mesma Christina Romer, onde o impacto positivo da descida dos impostos no crescimento económico eram mais acentuadas do que agora estima. Ou o caricato que é o facto do agora apontado para secretário de estado do comércio, o republicano Judd Gregg, ter votado anteriormente a favor da extinção da agência que agora se prepara para dirigir. E agora compare-se estas noticias e atente-se ao que nos informavam os jornalistas de que o processo de escrutinio da administração Obama para com os apontados era a mais apertada alguma vez levada a cabo, imagino o que seria se não o fosse. Mas escrutinio que falta é o dos jornalistas, encantados com o novo presidente, o cão das filhas do novo presidente, a cor do novo presidente, e sabe-se lá mais o quê do novo presidente. Fosse George W. Bush a passar por estes problemas e seria engraçado saber o que se diria por estes lados do atlântico.
Obama Wants "Buy American" Out Of Stimulus Bill
CHARLES GIBSON: A couple of quick questions. There are "Buy America" provisions in this bill. A lot of people think that could set up a trade war, cost American jobs. You want them out?
PRESIDENT OBAMA: I want provisions that are going to be a violation of World Trade Organization agreements or in other ways signal protectionism. I think that would be a mistake right now. That is a potential source of trade wars that we can't afford at a time when trade is sinking all across the globe.
CHARLES GIBSON: What's in there now? Do you think that does that? Do you want it out?
PRESIDENT OBAMA: I think we need to make sure that any provisions that are in there are not going to trigger a trade war.
A verificar-se, uma boa noticia.
Um excelente trabalho fotográfico sobre o dia da investidura do novo presidente norte-americano pode ser encontrado aqui. Agora, no mesmo dia em que Obama tomava posse a bolsa americana registava a maior queda do ano e a solução para os problemas americanos não passa certamente por discursos bonitos, nem passos de dança.
Parece que Obama vai finalmente conseguir reunir tanta gente na américa para vê-lo ao vivo quanto conseguiu na Alemanha.
Obama Fever Driving Double-Digit Magazine Sales Lifts (via: Freakonomics)
Sendo certo que Obama ajuda a vender jornais e magazines e que tal deriva, em muito, do encanto que a personagem provoca em boa parte dos leitores. Sabendo de antemão que boa parte do meio não vive na melhor situação financeira. É possível presumir que o sector tem um forte incentivo a não acabar com esse encanto tão cedo. Mas o povo faz bem em desconfiar dos seus politicos e o estado de graça que se antecipa para Obama não é em nada bom sinal.
Olmert conta como pressionou Bush para os EUA se absterem no Conselho de Segurança
O que ganhava o primeiro-ministro israelita com uma história que hostiliza os Estados Unidos? Alguém acredita que a politica externa norte-americana é gerida como o suposto conto de Ehud Olmert retrata? Fico com muito pouco espaço para dúvidas, o que temos aqui é uma história muito mal contada.
Adenda: "This idea that somehow she was turned around on this issue is 100 percent completely untrue," said State Department spokesman Sean McCormack. "All that afternoon, Thursday afternoon -- Secretary Rice's recommendation and inclination the entire time was to abstain." [...] There is an inconsistency in the Olmert story. According to the Los Angeles Times, Bush returned to the White House from Philadelphia hours before the U.N. vote, according to the president's schedule." (Fonte)
"All media reports agree that Bush trumped Rice's intentions, but Livni and Olmert, who never have been the closest of friends, each tried to take the credit. [...] The following morning, Livni told Voice of Israel government radio that she spoke with Rice last Friday night and secured a promise that she would abstain in the vote. Hasson said that when Prime Minister Olmert heard of her comments, he took the opportunity in a speech in Ashkelon to brag about how he personally interrupted President Bush with a phone call." (Fonte)
O Presidente norte-americano, George W. Bush, afirmou hoje que "Israel tem direito a defender-se" e que um cessar-fogo "sustentável" só pode ser obtido se o Hamas deixar de disparar rockets sobre Israel. Por outro lado, Bush renovou o seu apelo para que a situação no Médio-Oriente caminhe para a criação de um Estado palestiniano. (aqui)
“Não posso deixar de exprimir a minha preocupação com a situação que se vive na Faixa de Gaza e com as suas graves implicações humanitárias”, declarou Cavaco Silva, esta manhã, durante a recepção ao corpo diplomático acreditado em Portugal, que foi a Belém apresentar os cumprimentos de Ano Novo. Depois de 17 dias de bombardeamentos e combates naquele território palestiniano, o Presidente português entende que “é absolutamente necessário, neste momento, que o conflito dê lugar a um cessar-fogo permanente, que permita prestar auxílio aos que dele carecem e criar condições para um diálogo político frutuoso”. (aqui)
Qual das duas afirmações tem mais molho? Qual das duas compromete mais o politico que a profere? Alguém tem dúvidas qual a mais popular?
"In certain quarters of Europe, you can be popular by blaming every Middle Eastern problem on Israel. Or you can be popular by joining the International Criminal Court. I guess I could have been popular by accepting Kyoto" George W.Bush
A SIC Noticias tem um clip promocional que apresenta imagens do actual presidente dos Estados Unidos da América, George W. Bush, acompanhadas da música "Apologize" (parceria entre os One Republic e Timbaland). "É demasiado tarde para pedir desculpas" soa no refrão em lingua inglesa da música, pois é, já nem peço isso ao jornalismo isento português, mas alguma vergonha na cara não lhes ficava mal.
Há quem perceba os custos de uma politica de combate ao aquecimento global:
While Summers's thinking on climate change has evolved over the last decade, his views on the potential risks to the economy of an aggressive effort to limit carbon emissions have not. But he now works for a president-elect who has set ambitious goals for addressing global warming through a government-run cap-and-trade system. It may once again prove to be Summers's role to inject a rigorous economist's reality check into the debate over the scope and speed of an attack on global warming.
Outras Casas
Blogs
Hoje há conquilhas, amanhã não sabemos
Speakers Corner Liberal Social
Em Inglês
Think Tank
Foundation for Economic Education
Informação
Magazines
Desporto
Audiovisual
Ferramentas
desporto(383)
politica nacional(373)
cinema(291)
economia(191)
música(136)
ténis(132)
humor(131)
futebol(130)
eleições eua(118)
estados unidos(115)
portugal(115)
blogs(109)
miúdas giras(93)
jornalismo(88)
governo(79)
televisão(74)
blogosfera(69)
oscares(68)
pessoal(55)