Sobre a emergência do Brasil enquando potência regional, um excelente artigo na Newsweek: The Crafty Superpower.
(Foto: Fernando Llano/Associated Press)
Hugo Chávez vence referendo que lhe permite permanecer no poder para além de 2012
Ontem, não foi a limitação ou falta dela de mandatos para Chávez que foi a votos na Venezuela, mas sim a ideia de que uma parte da população pode impôr restricções à liberdade individual de outra. A Venezuela afigura-se como um bom exemplo de situação em que a democracia e a liberdade não andam de mãos dadas e é por esta última que torço.
Colômbia: Ingrid Betancourt e três réféns americanos resgatados pelo Exército
A Colômbia vive atormentada pelo terrorismo das FARC, que surgiu enquanto braço armado do Partido Comunista Colombiano, desde a década de 60. Para o governo cubano e venezuelano as FARC não são terroristas, são insurgentes contra um poder opressor do povo. O Partido Comunista Português demonstra até algum carinho pelas FARC - e quando confrontado com as atrocidades que estes praticam, refugia-se sempre na falta de virtudes do actual governo colombiano. Para o leitor que queira divertir-se um pouco, poderá sempre ler os artigos de Miguel Urbano Rodrigues no Avante! (Guerrilheiras das FARC / A pequenez do CDS e a grandeza das FARC), autênticas delicias humoristicas, não fossem aquelas ilusões tomadas por verdade por alguns que as lêem.
Entretanto, Ingrid Betancourt foi libertada hoje numa acção de resgate do exército colombiano. Não se trata de uma vitória das forças armadas colombianas, mas de uma vitória para o mundo.
No próximo dia 2 de Dezembro, os venezuelanos vão referendar uma nova constituição que alarga ainda mais os poderes do Presidente. Terão outra vez o direito de eliminar limites constitucionais ao abuso de poder. Já não restam muitos para eliminar. Por isso, o próximo referendo pode ser o último. Pode-se argumentar que se o povo venezuelano votar pela instituição definitiva de um ditador, tem o que merece. Mas tem se se ter em conta que a minoria não merece ser conduzida à ditadura pela maioria.
"If, on the other hand, a legislative power could be so constituted as to represent the majority without necessarily being the slave of its passions, an executive so as to retain a proper share of authority, and a judiciary so as to remain independent of the other two powers, a government would be formed which would be democratic while incurring scarely any risk of tyranny." Alexis de Tocqueville
Hoje continuava a festa:Muito poucos saíram ilesos da meia hora de discurso de Hugo Chávez, ontem, na XVII Cimeira Ibero-Americana, em Santiago do Chile. [...] A regra dos cinco minutos de palavra por chefe de Estado não foi cumprida por Chávez, mas ninguém teve coragem de o interromper, dando tempo ao líder "bolivariano" para discorrer as suas propostas alternativas à agenda oficial do encontro entre os 22 chefes de Estado e de Governo ibero-americanos.
O rei Juan Carlos de espanha é que não foi na cantiga e mandou Chávez calar-se. Quem não se curva ao pequeno ditador merece todo o meu respeito (hoje sou um bocadinho monárquico), mas claro que a festa continuou:O actual chefe do Governo de Madrid, José Luis Rodríguez Zapatero, usou da palavra para insistir – já o tinha feito de manhã, em conferência de imprensa – no “respeito” por Aznar. [...] Chávez tentou interrompê-lo e, apesar de que o microfone se mantinha desligado, continuou, não longe da delegação espanhola, a reclamar o seu direito à liberdade de expressão.
Em seguida, claramente perturbada, a anfitriã do encontro, a Presidente chilena, Michelle Bachelet, deu a palavra ao seu homólogo da Nicarágua, Daniel Ortega. Que recusou os “três minutos”, avisou que falaria o tempo que lhe apetecesse e, em nome da liberdade de expressão e da diversidade democrática, ofereceu primeiro a palavra a Chávez, para que pudesse responder a Espanha. [...] Daniel Ortega falou durante 20 minutos, apoiando as apreciações de Chávez sobre Aznar, criticando a “aliança político-militar” que aquele teceu com os EUA. Sempre olhos nos olhos com Zapatero e Juan Carlos, o líder da Nicarágua defendeu o “direito à liberdade de expressão” de Chávez, que apenas criticou “o cidadão” Aznar, que “fez e continua a fazer campanha contra a Venezuela”. “Se nós temos que vos respeitar, vocês têm de se dar ao respeito”, reclamou. Irritado, Juan Carlos acabou por abandonar a sala, tendo voltado ao plenário apenas após o hino, para a sessão de encerramento.
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