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Despertar da Mente

"Democracy and socialism have nothing in common but one word, equality. But notice the difference: while democracy seeks equality in liberty, socialism seeks equality in restraint and servitude." Alexis de Tocqueville

"Democracy and socialism have nothing in common but one word, equality. But notice the difference: while democracy seeks equality in liberty, socialism seeks equality in restraint and servitude." Alexis de Tocqueville

Despertar da Mente

29
Abr09

É assim

Jorge A.

Sempre detestei o argumento do mal menor. Já disse que não noto grande diferença entre o PS e o PSD, entre Sócrates e Ferreira Leite. Já disse muita coisa e espero que nunca me confundam com um social-democrata, não posso estar mais longe do rótulo. Não tenho nenhuma simpatia por Ferreira Leite, acho mesmo que do ponto de vista político ela será uma má primeira-ministra como foi uma má ministra das finanças. Mas deixem refugiar-me na hipótese de que Ferreira Leite não será pior que o Sócrates. Mais, faz-nos falta limitar este PS que mostra uma ganância pelo poder que assusta. Eu podia usar com o PSD o mesmo argumento que usei para não gostar dos Republicanos, afirmar que mais vale deixá-lo cair para ser obrigado a levantar-se renovado do chão. Mas não uso. Primeiro porque do outro lado não temos um político com algum espirito renovador como Obama, mas um Sócrates que desgoverna. E ainda menos uso porque o PSD não tem o poder. Deixar cair o quê? Caido já ele está. Antes é melhor levantá-lo já do chão e tentar influenciar a sua visão do poder enquanto se levanta. Digo mais, assusta-me o caminho que o país leva cada vez mais virado à esquerda. Assusta-me que não demorem muitos anos (meses?) para ter de gramar com um BE no poder. E detesto, detesto mesmo, assistir à forma como os ódios contra a senhora vão desfilando nos meios mediáticos. Dirão que a culpa é da senhora, assim seja, não me importa, continuo a não gostar à mesma do que leio, oiço e vejo. A entrevista na SIC foi a gota de água. Não a entrevista, entenda-se, mas a reacção à mesma. Eu gostei da entrevista, quer na forma, quer no conteudo, contrastou, na minha opinião, para muito melhor face à figurinha que temos neste momento como primeiro-ministro. Calhou, por inépcia da senhora posso admitir, ter acontecido aquela história do bloco central e nada mais importou. Nada mais importa neste país do faz de conta. Paulo Rangel dizia que a sua candidatura ao Parlamento Europeu foi como que "um chamamento", correu-lhe mal a expressão, foi gozado por isso, admito que sim. Mas estas coisas de "correr mal" é tipico de quem está na mó de baixo, na mó de baixo não é que as coisas corram mal, as pessoas é que têm tendência para acentuar só o que corre mal, é uma tese que auto-concretiza-se (imaginem o caso do cartaz do PS com a data errada caso fosse do PSD, percebem o meu ponto?). Mas, dizia eu, se Rangel sentiu "um chamamento", eu desde segunda-feira que apetece-me ficar do lado de Ferreira Leite. Fica feito o esclarecimento.

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