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Despertar da Mente

"Democracy and socialism have nothing in common but one word, equality. But notice the difference: while democracy seeks equality in liberty, socialism seeks equality in restraint and servitude." Alexis de Tocqueville

"Democracy and socialism have nothing in common but one word, equality. But notice the difference: while democracy seeks equality in liberty, socialism seeks equality in restraint and servitude." Alexis de Tocqueville

Despertar da Mente

21 comentários

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    Jorge Assunção 18.03.2009

    Silva Lopes, tal como Vitor Bento e qualquer economista que perceba minimamento do assunto, diz outra coisa: não se baixe os salários e o desemprego dispara porque os custos laborais são insustentáveis. Desde o inicio da década que temos este problema, na altura ninguém teve a coragem de tomar as decisões que se impunham, mas o que não vai a bem, vai a mal, sendo que o adiar do problema só aumentam os custos no futuro da adaptação à realidade com que temos de viver.
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    manuel gouveia 18.03.2009

    Deve haver aqui uma pequena confusão. O Belmiro vende nos supermercados espanhóis artigos ao mesmo preço que em Portugal e paga o dobro aos seus funcionários... e que eu saiba não perde dinheiro!
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    Jorge Assunção 18.03.2009

    Manuel,

    "O Belmiro vende nos supermercados espanhóis artigos ao mesmo preço que em Portugal e paga o dobro aos seus funcionários..."

    Alguns pontos sobre o assunto:
    1. o preço dos bens não é definido pelos custos de produção.
    2. os custos salariais não são o único custo, nem sequer o mais importante, num negócio como o dos supermercados.
    3. o preço dos bens nos supermercados espanhóis, em média, é superior aos portugueses. Mas como ressalva do meu ponto número 1, isso nem sequer é muito importante para o caso.

    "e que eu saiba não perde dinheiro!"

    Já agora uma pergunta: o Manuel, por essa lógica, acha que a rentabilidade da Sonae distribuição em Espanha é metade da de Portugal? Se não, porquê?
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    manuel gouveia 18.03.2009

    Devolvo a pergunta de outra forma, porque é que então não paga o Belmiro melhores salários em Portugal?
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    Jorge Assunção 18.03.2009

    Porque havia o Belmiro de pagar mais se as pessoas aceitam trabalhar por aquele valor? Solidariedade social?

    Para mais, em Portugal os salários são baixos porque a produtividade é baixa e produzimos poucos produtos de grande valor acrescentado. Pior que isso, o tipico problema crónico português, andamos a viver à custa do que outros produzem no exterior sem que no exterior consumam igual quantidade de produtos produzidos em Portugal. É como se costuma dizer, queremos viver acima das nossas possibilidades.
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    manuel gouveia 18.03.2009

    A produtividade do caixa português é o dobro do caixa espanhol, porque os produtos em Espanha são tendencialmente mais baratos e o caixa espanhol ganha o dobro. A baixa produtividade do português é um problema de má gestão. As empresas geridas por estrangeiros, Auto-europa, atingem produtividades elevadas. E o que se vê é aumentarem o ordenado dos gestores em detrimento dos trabalhadores!
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    Jorge Assunção 18.03.2009

    "As empresas geridas por estrangeiros, Auto-europa, atingem produtividades elevadas."

    A auto-europa produz um bem de valor acrescentado. Mas será interessante perceber porquê que o empresário português não tem os mesmos beneficios da parte do Estado que são dados à auto-europa.
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    manuel gouveia 18.03.2009

    A produtividade do português lá fora também é de alta produtividade... pergunto-me porque exportamos mais trabalhadores do que gestores?
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    Jorge Assunção 18.03.2009

    "A produtividade do português lá fora também é de alta produtividade..."

    E? Também existem empresários portugueses em França e nos EUA a ganharem mais do que alguma vez ganhariam em Portugal na área de negócios em que trabalham. E daí?

    "pergunto-me porque exportamos mais trabalhadores do que gestores?"

    Não sei se não exportamos gestores. Conheço alguns que foram para Inglaterra e para Espanha e Angola então não se fala.
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    manuel gouveia 18.03.2009

    Pratiquemos salários de miséria para os trabalhadores e compensemos os gestores que vêm nisso a solução!

    Curiosamente em França Sarkosy negoceia com a restauração a subida dos ordenados...
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    Jorge Assunção 18.03.2009

    "Pratiquemos salários de miséria para os trabalhadores e compensemos os gestores que vêm nisso a solução!"

    Como a Sonae é exemplo perfeito, nas empresas de sucesso portuguesas não é isso que se verifica.

    "Curiosamente em França Sarkosy negoceia com a restauração a subida dos ordenados..."

    Só faltava o exemplo francês. Se é para exemplos vá buscar os nórdicos, que sempre têm um nível de vida como deve ser. Mas tenha atenção à cultura do povo nórdico comparada com a cultura do povo português.
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    manuel gouveia 18.03.2009

    Bem, concedo que a falta de cultura torna os povos mais tolerantes com a exploração do homem pelo homem... curiosamente no exemplo nórdico não existe uma decalagem tão grande entre os ordenados.
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    Jorge Assunção 18.03.2009

    "a exploração do homem pelo homem"

    caro Manuel, vejo em sí um potencial Jerónimo de Sousa. :)

    "curiosamente no exemplo nórdico não existe uma decalagem tão grande entre os ordenados."

    Pois não, mas têm coisinhas boas como a Nokia. Conhece alguma empresa que dê melhores condições aos seus trabalhadores do que, por exemplo, uma Google ou uma Microsoft? Ou a japonesa Sony? O que têm estas empresas em comum? O valor acrescentado dos seus produtos. Sobre a decalagem de ordenados, tem razão, mas o grau de qualificação da maioria dos suecos também é muito maior do que a dos portugueses e isso tende a originar as desigualdades da nossa sociedade.
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    manuel gouveia 19.03.2009

    Os exemplos que aponta são ideias brilhantes de empresários empreendedores, que inovaram e criaram produtos de grande valor incorporado. É isso que permite aos seus funcionários ter uma alta produtividade. O foco está no lado do patrão.

    A outra opção, são produtos baseados na exploração da mão de obra barata.
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    Jorge Assunção 19.03.2009

    "O foco está no lado do patrão."

    Não. O empreendedor teve condições para criar essas empresas nos países em questão. Em Portugal não tem as mesmas condições. O foco está no lado organizacional da sociedade.
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    manuel gouveia 19.03.2009

    A Chip Idea refuta esta sua argumentação, ou então podemos considerá-la como a (das poucas) excepções que confirmam a regra...
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    Jorge Assunção 19.03.2009

    Como é que refuta a minha argumentação? O Manuel não pode ficar-se por um único caso concreto. Também na Suécia, nos EUA ou no Japão existem empresas a trabalhar com mão-de-obra barata. Para além do mais, a ChipIdea foi vendida a americanos.
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    manuel gouveia 19.03.2009

    Poderia acrescentar o FLIP e tantas outras...

    A mão-de-obra barata na Suécia, fazia-nos corar a todos. O que não existe na Suécia é gestores a ganharem 10 vezes mais que o ordenado médio praticado na empresa...
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    Jorge Assunção 19.03.2009

    Estás a falar de empresas que actuam em nichos de mercado. Diz-me uma da dimensão da Nokia?

    "A mão-de-obra barata na Suécia, fazia-nos corar a todos."

    Pois, fazia-nos. Mas a Suécia pode pagar salários altos a trabalhadores não qualificados porque a produção de bens de valor acrescentado é elevada.
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    manuel gouveia 19.03.2009

    Já agora, porque não pagam salários mais baixos? Ficariam ainda mais ricos... ou talvez não. Ou talvez a Suécia seja rica exactamente porque paga esses salários e criou condições para os sustentar.

    A redução dos bónus pagos aos gestores portugueses permitiria subir os salários mais baixos, como explico no 2711, sem encargos para as empresas.
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