A The Economist vira à esquerda?
A revista britânica The Economist está a realizar uma sondagem única e exclusivamente dirigida aos seus subscritores para averiguar qual o candidato preferido na corrida à casa branca. Uma das particularidades da sondagem é que procura distinguir os vontantes por nacionalidade. A votação decorrerá até 1 de Novembro e até agora, surprise, surprise, nem um único país apresenta uma maioria para McCain. Obama tem a maioria das preferências junto dos subscritores da The Economist de todas as nacionalidades.
O facto aqui é que não são só os subscritores que preferem Obama a McCain, a própria linha editorial da revista tem revelado essa mesma preferência. A The Economist à muito percebeu que as eleições nos Estados Unidos não podem ser somente vistas sobre o prisma da esquerda versus direita, o principal objectivo terá de ser o de cortar com o legado de George W.Bush.
Não é a The Economist que virou à esquerda, foi George Bush e os Republicanos (incluindo McCain) que nos últimos anos ficaram reféns de uma certa direita.
Foi por ceder a essa mesma direita que McCain escolheu Sarah Palin. E isto, é só mais um truque. E o objectivo começa a ficar claro. Mas da campanha de McCain, após a escolha vergonhosa de Palin, a pouco mais podiamos ambicionar.