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Despertar da Mente

"Democracy and socialism have nothing in common but one word, equality. But notice the difference: while democracy seeks equality in liberty, socialism seeks equality in restraint and servitude." Alexis de Tocqueville

"Democracy and socialism have nothing in common but one word, equality. But notice the difference: while democracy seeks equality in liberty, socialism seeks equality in restraint and servitude." Alexis de Tocqueville

Despertar da Mente

30
Jun08

É dificil não gostar dos EUA

Jorge A.

Numa sondagem da Gallup:

 

 

A maior parte dos americanos prefere que o governo actue no sentido de melhorar a economia enquanto um todo. Falta de igualdade na distribuição de riqueza nos Estados Unidos? Só mesmo os europeus e 13% dos americanos é que se preocupam com isso...

 

Mas há mais, questionados sobre se o governo americano deve actuar mais ou menos activamente em relação à actual situação económica, ora adivinhem a resposta:

 

 

Isso mesmo, parece que ainda há paises onde as pessoas pensam que podem fazer mais pelas suas vidas do que um tipo qualquer sentado na sala oval. É dificil não gostar deste país.

27
Jun08

A chuva chegou

Jorge A.

Para cumprir a tradição faltava a habitual chuva que chegou esta sexta-feira. Entretanto, a beleza deixou definitavamente o torneio com a derrota de Ana Ivanovic, já depois de Maria Sharapova ter dito adeus poucos dias atrás. Entre o branco obrigatório, o verdinho da relva e a inexistência de publicidade a adornar as bancadas laterais do torneio, Roger Federer vai passeando o seu estilo (se há jogador que foi concebido para dominar Wimbledon é o suiço). Confesso que no sector feminino torço por qualquer uma das manas Williams (uma final entre ambas seria o ideal) e no sector masculino espero ansiosamente que Federer elimine qualquer concorrência com que se depare - farto que ando desde período de quebra que atormenta o grande campeão desde o inicio do ano.

27
Jun08

Direito ao Sucesso

Jorge A.

Fantástica esta notícia no Público on-line (negritos meus):

De acordo com um relato de um professor escrito em acta, a directora regional de Educação do Norte, Margarida Moreira, pediu aos conselhos executivos das escolas para terem atenção na escolha dos docentes que vão corrigir os exames, e disse que “talvez fosse útil excluir de correctores aqueles professores que têm repetidamente classificações muito distantes da média.” Os “alunos têm direito a ter sucesso” e o que “honra o trabalho do professor é o sucesso dos alunos” terá dito imediatamente antes e depois.

O direito ao sucesso é uma coisa que me emociona. Sempre achei que o sucesso era uma coisa que se procurava e que com menor ou maior dificuldade, com menor ou maior esforço, com nenhuma ou alguma sorte, se podia encontrar. Se tenho direito ao sucesso onde é que posso reclamar se ainda não tiver encontrado o meu?

 

Esta coisa de atribuir direitos sobre coisas que não se controlam, logo a começar pelo direito à felicidade (de que o direito ao sucesso não será nada mais, nada menos, do que uma subcategoria), não encaixa na minha visão sobre os direitos e deveres do Homem. O Homem deve ter sim, como Thomas Jefferson escreveu na maravilhosa Declaração da Independência dos EUA, o direito à procura da felicidade (ou à procura do sucesso).

 

Quanto mais esta gente achar que o cidadão (aluno) tem direito à felicidade (ao sucesso), mais esta gente contribui para a infelicidade (o insucesso) do cidadão (aluno) em questão.

27
Jun08

Da subsidio dependência

Jorge A.

Em Portugal, os reitores andam a pedir por mais uns trocados ao governo para fazer face às "graves" questões financeiras que as suas universidades enfrentam (se bem que gostasse de saber se os "graves" problemas financeiros afectam todas as universidades por igual e se em caso negativo, como eu suspeito, o porquê de existirem umas que se dão melhor que as outras na gestão dos seus orçamentos), o que leva o João Miranda a perguntar se os lideres intelectuais de uma sociedade não conseguem equilibrar um orçamento, quem o poderá conseguir? Um leitor não identificado replica com outra pergunta: quem poderá conseguir equilibrar um orçamento com pouco poder para controlar a despesa e nenhum para controlar a receita?

 

Ora, partindo do pressuposto que o leitor tem razão, a primeira coisa que os reitores deviam reclamar era por mais poder e não por mais dinheiro do Estado - porque assim, como o próprio leitor reconhece com a sua pergunta, os reitores são sempre passíveis de serem desresponsabilizados pela sua gestão. Por outro lado, muitos reitores tiveram à sua disposição uma forma de controlo da receita na fixação da proprina da instituição, mas muitos optaram por uma propina mais baixa do que a máxima permitida - espero agora que não sejam estes mesmos reitores que se queixem de problemas de tesouraria.

 

Ao mesmo tempo, do outro lado do Atlântico, há universidades que andam a ser confrontadas com a possibilidade de parte das suas receitas serem taxadas. Cá, as universidades querem dinheiro do governo. Lá, o governo (do estado de Massachusetts) quer o dinheiro das universidades. É toda uma diferença cultural. Ah, quase que deixava passar, por lá contribuir para engordar as contas do Estado não é uma coisa que fique sem resposta.

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