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Despertar da Mente

"Democracy and socialism have nothing in common but one word, equality. But notice the difference: while democracy seeks equality in liberty, socialism seeks equality in restraint and servitude." Alexis de Tocqueville

"Democracy and socialism have nothing in common but one word, equality. But notice the difference: while democracy seeks equality in liberty, socialism seeks equality in restraint and servitude." Alexis de Tocqueville

Despertar da Mente

25
Dez07

De Longe

Jorge A.
Melhor canção, gravação do ano, álbum e artista revelação. A amiga Winehouse só não terá as quatro se na cabecinha daquela gente que oferece grammy's ser expectável que a artista em causa seja um role model para a nossa sociedade em geral e para os seus filhos em particular. Esquecendo a droga, o alcool, os concertos perdidos, os problemas com justiça, a carissima Amy Winehouse é de longe a melhor do ano naquela listinha de nomeados já revelada pela academia discográfica norte-americana. Claro que, mesmo que decidam dar-lhe os prémios merecidos, convém não esquecer que convidá-la a fazer uma performance em directo e esperar que corra tudo pelo melhor é quase como jogar no euromilhões esperando ganhar.
24
Dez07

Os Melhores do Século

Jorge A.
A propósito deste post fui fazer um pequeno trabalho de investigação. Quando custaria ao contribuinte português a elaboração de um dos filmes do século XXI?

O ICAM revela em pormenor todos os resultados dos concursos a apoios cinematográficos. Assim descobri que, por exemplo, o Juventude em Marcha teve direito a 650 000 euros. Tendo em conta que só 2223 pessoas viram o filme em Portugal, isto resulta num financiamento por espectador de 292 euros (nada mal). Ou, numa perspectiva mais optimista, uma das obras cinematográficas do século XXI custou a cada um de nós miseros 6,5 centimos. Ora eu consigo viver sem 6,5 centimos, não consegue o caro leitor? Conseguirá, certamente.

Já o "jovem" Manoel de Oliveira, em inicio de carreira, e que portanto precisa do apoio do estado, recebeu 648 437 € por Vou para Casa em 2000; 648 437 € por Jóia de Familia em 2001; 648 500 € por Um Filme Falado em 2002; 650 000 € por O Quinto Império em 2003; 650 000 € por Espelho Mágico em 2004; e 650 000 € por Belle Toujours em 2005. Nada mal, entre 2000 e 2005 Manoel de Oliveira não falhou um, 3 900 000 euros só à pala do grande realizador nacional. É bom ser grande em Portugal. 39 centimos foi quanto cada português deu para Manoel de Oliveira continuar a fazer os seus belos filmes. Ora, eu consigo viver sem 39 centimos, não consegue o caro leitor? Conseguirá, certamente. Já o bom do Manoel de Oliveira é que não consegue fazer filmes sem os seus 39 centimos - sejamos solidários.

Na bilheteira, o Quinto dos Impérios teve 8218 espectadores, o Belle Toujours 3845 espectadores, e o Espelho Mágico 2657 espectadores. Tendo em conta o número de espectadores que leva aos cinemas portugueses, parece-me bem que ano após ano o caríssimo Manoel de Oliveira tenha direito ao seu subsidio.

Um breve apanhado aos subsidios do ano 2000 revela um total gasto de 17.056.267€. Nos subsidios de 2005 o valor global é de 7.450.000€. Assumindo que tal diferença não se baseia em falta de informação, em cinco anos conseguiu-se cortar quase 10.000.000€ em subsidios (mais um euro no bolso de cada português). Não me parecia mal que nos próximos cincos anos os restantes 75 centimos de cada português fossem deixados nos seus bolsos. Dêem a reforma ao pobre do Manoel de Oliveira...
24
Dez07

Feliz Natal

Jorge A.
O centro comercial a abarrotar. As últimas compras de natal. A secção de doces no supermercado com as prateleiras vazias. Uma indecisão final entre os destaques literários da FNAC. De Cormac McCarthy lá estava o "Este País Não é Para Velhos" e de Philip Roth "O Animal Moribundo". Optei pelo segundo, o primeiro vou esperar pelo filme. Não me contenho, sou um tipo que tem de oferecer prendas a sí próprio. Mais umas ofertas compradas e no fim mais um fato para a minha colecção. Carteira vazia, mas trato-me bem. O natal é uma vez por ano, ou num registo mais optimista, o natal é quando o homem quiser. Tratem-se bem e tratem bem os outros.

Feliz Natal a todos os leitores que por cá passam ou, num registo politicamente correcto, boas festas.
23
Dez07

Cinema Português

Jorge A.
Não é todos os dias que um filme português tem destaque num artigo do New York Times:
You’re probably wise to “The Bourne Ultimatum,” so instead let me share a few words about “Colossal Youth,” from the Portuguese filmmaker Pedro Costa. Obscure in more ways than one, this movie has not been picked up by an American distributor, making it hard for even intrepid filmgoers to see. Shot in digital video, it is a cryptic, arresting work that reveals its mysteries slowly. With their deliberate movements and long silences, Mr. Costa’s cast — nonprofessionals culled from a Lisbon slum — seem as monumental as marble, a heaviness that all but stops the flow of the movie and forces your attention directly on them. You really watch this movie or you flee. If it makes it to DVD, I promise to let you know.

“The Bourne Ultimatum” and “Colossal Youth” (now there’s a double bill) could not be more different: they’re limpid/opaque, frantic/composed, global/local, star-driven/real-peopled. Neither looks like the other or like anything else out this year. Each brings you into worlds through different formal means.

“Colossal Youth,” by contrast, allows the world to cohere (almost congeal) around its characters, and it slows down its pace so drastically that unless you adapt your rhythms to it, you will never find a way in.
O meu problema com o cinema português advém do facto de ter de financiá-lo com os meus impostos via subsidios do ICAM - por vezes tento financiá-lo de livre vontade com uma ida ao cinema, e não raras vezes venho desiludido. O último bom filme português que vi e gostei foi Os Imortais, motivado pelo sucesso deste, fiz mais umas tentativas e fiquei tremendamente desiludido: "Portugal SA", "Filme da Treta" e "O Crime do Padre Amaro".

Vou dar o beneficio da dúvida a este Juventude em Marcha que, para além do destaque do New York Times, foi considerado pelo critico João Lopes um dos filmes maiores do cinema (português ou não) deste nosso século XXI. Se assim for, uma pena que uma obra maior do século XXI seja portuguesa e só tenha sido vista por 2293 espectadores.
23
Dez07

Defesa do Consumidor

Jorge A.
ASAE recebe 50 denúncias por dia

A Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE) recebe, em média, 50 denúncias por dia. Trata-se de relatos sobre estabelecimentos com falhas ao nível da higiene ou conservação dos alimentos – a maioria dos quais produzidos por comerciantes que se sentem lesados pela concorrência, que consideram desleal, de lojas vizinhas ou que actuam no mesmo ramo.
A ASAE não é uma máquina ao serviço do consumidor, antes pelo contrário, é uma máquina ao serviço de alguns empresários que à boa moda portuguesa querem limitar a concorrência. É fácil perceber então que os que se queixam à ASAE sejam os donos de estabelecimentos e não os frequentadores dos mesmos. Os rissóis de uma qualquer superficie até podem cumprir as normas impostas pela legislação portuguesa, mas não tenham dúvidas meus caros, os que se vendem em algumas pastelarias com fabrico caseiro são imensamente melhores. Os das grandes superficies cumprem as normas, os da pastelaria cá da esquina não. O consumidor sabe, mas continua a preferir a pastelaria cá da esquina (e como eu o compreendo). Mas venha daí a ASAE defender o consumidor mesmo que este não tenha pedido protecção alguma. O consumidor é tolinho, os iluminados que criaram a ASAE é que sabem o que é bom ou não para o consumidor. Entretanto, à boa moda portuguesa, alguns empresários vão fazendo queixinhas...
22
Dez07

Espirito de Natal

Jorge A.
“DUMB and Dumber”, one of the modern classics of American comedy, tells the story of an affable idiot, Lloyd Christmas, who falls in love with a classy beauty, Mary Swanson. In one scene he asks her the chances of “a guy like you and a girl like me” ending up together. The answer is “Not good”. “Not good like one out of a hundred?” asks Lloyd. “More like one out of a million,” Mary replies. Lloyd pauses for a moment, then shoots back, “So you're telling me there's a chance?”
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