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Despertar da Mente

"Democracy and socialism have nothing in common but one word, equality. But notice the difference: while democracy seeks equality in liberty, socialism seeks equality in restraint and servitude." Alexis de Tocqueville

"Democracy and socialism have nothing in common but one word, equality. But notice the difference: while democracy seeks equality in liberty, socialism seeks equality in restraint and servitude." Alexis de Tocqueville

Despertar da Mente

31
Mai07

Visitas ao Cinema

Jorge A.
(Fonte: The Economist)

Os indianos no entanto, que não constam no top dos países com mais visitas per capita à sala de cinema, foram os que mais visitas geraram às salas de cinema: 1,6 biliões de espectadores. Os 5 paises que lideram tem todos como lingua materna o inglês, e o Reino Unido, curiosamente, aparece apenas em 8ºlugar. Em 6º fica a Espanha e em 7º a França - dois dos poucos países europeus (de lingua oficial não inglesa) que conseguem ter de certa forma uma indústria cinematográfica forte, e que portanto, apresentam alternativas cinematográficas faladas na lingua materna do país em causa. Não me parece, portanto, que esta liderança por parte dos english speakers se deva a uma maior apetência destes pelo cinema, mas tão somente, pelo facto do cinema mundial estar dominado por filmes falados em inglês. Se ao menos em Portugal se fizessem mais Crimes do Padre Amaro*... mas dizem que é um trauma pelo cinema dito comercial.

*não fui ver e não gostei do que vi (na SIC em formato telefilme) do Crime do Padre Amaro
31
Mai07

Ler os indicadores

Jorge A.

You can measure it, but can you understand it?
The index will run into some flak. A country that applied the simple Roman maxim—“if you want peace, prepare for war”—would score badly. By unconditionally endorsing low military budgets and marking down high ones, the index may seem to give heart to freeloaders: countries that enjoy peace precisely because others (often America) care for their defence. Indeed, one of the ideas behind NATO and several other security pacts is that America's protection limits the need for medium-sized powers to be big military players in their own right.
Israel ficou em 119º lugar e os Estados Unidos em 96º. Portugal ficou num maravilhoso 9º lugar - e se há factor onde, por exemplo, o Algarve se destaca das restantes regiões de turismo mundiais é nessa, na segurança. Mas uma das melhores coisas que os europeus conseguiram alcançar foi isso mesmo, uma europa segura - em total paz - muito à custa do contribuinte americano. Convém recordar, porque nos dias de hoje há muitos que se esquecerem desse pequeno detalhe.
30
Mai07

Arte

Jorge A.
A Rapariga do Brinco de Pérola

Johannes Vermeer atingiu a fama em 1866 por causa da publicação de um artigo do crítico Thoré Bürger. A particularidade é que Vermeer morreu em 1675.

Quando O Bom, o Mau e o Vilão estreou, o público recebeu-o de braços abertos, a crítica nem por isso. Afinal de contas era um western spaghetti. Robert Ebert nota que tinha "described a four-star movie but only gave it three stars, perhaps because it was a 'spaghetti western' and so could not be art".

As peças musicais mais importantes de Franz Schubert não foram impressas logo após a sua morte (1828), por serem consideradas um desperdício de papel. Só em 1867 com a recuperação de parte do seu trabalho por Sir George Grove e Sir Arthur Sullivan é que o trabalho de Schubert voltou a ganhar notoriedade.

Qualquer coincidência entre este texto e a informação contida nas entradas da Wikipédia não é pura coincidência.
29
Mai07

Selecção Musical

Jorge A.
É já alí, no lado direito do ecrâ... para começar uma mistura explosiva de Mozart com Nelly Furtado, passando pelo tema principal do Million Dollar Baby - um filme feito para deliciar-me a mim, ao público e aos criticos - e o tema principal do Piratas das Caraíbas - um filme feito para deliciar-me a mim, ao público, mas não aos criticos...
29
Mai07

Captain Swann

Jorge A.
Não concordando com a opinião de Luis Miguel Oliveira, um dos criticos de serviço do Público, que atribui uma mísera estrela em cinco possíveis ao terceiro filme da saga Piratas das Caraibas, num ponto estou totalmente de acordo: Keira Knightley é um must see na pele de Elizabeth Swann. De resto, Johnny Depp é um actor genial, mas cuja genialidade foi decrescendo a cada um dos filmes da saga. E Orlando Bloom é um tipo simpático, mas que não me convence. E como é normal neste tipo de filmes, gosto da discrepância entre criticos e público - no cinecartaz o público dá-lhe 4,5 estrelas, os criticos dão-lhe uma ou duas estrelas. Melhor ainda é a discrepância entre a votação no IMDB - 7,6 em 10, com cerca de 26 mil votos - enquanto no Rotten Tomatoes tem uns míseros 47%. Sabem que sou da opinião de que os criticos valorizam tanto a sétima arte, que a páginas tantas já não aceitam que um tipo gaste balúrdios na elaboração de um filme cujo único propósito é tão somente entreter. Tudo o que não tenha um nível cultural do ex-programa de Carlos Pinto Coelho, Assim Acontece, é imediatamente posto de lado... no fim, o nível torna-se tão elevado, que confunde-se o Quem Quer Ser Milionário com o Preço Certo em Euros - e agora fui eu que acabei por fazer um juízo de valor sobre a qualidade de dois programas de entretenimento. ;)

PS: o meu filme favorito de piratas continua a ser este.
28
Mai07

Números são números

Jorge A.
O tipo da FENPROF diz que a taxa de desemprego dos licenciados é 3 vezes superior à taxa de desemprego dos não licenciados. A debitar a cassete comete uma gaffe tremenda. O ministro aproveita. Remeto todos os que não conhecem os números para este post. Carvalho da Silva sai em defesa do colega e joga com os números, diz também que não cai em casca de banana, já o tipo da FENPROF não pode dizer o mesmo...
28
Mai07

Ora toma...

Jorge A.
O primeiro tipo a falar que representa o patronato queixa-se do Estado - não lhe dá as obras que ele quer. Vejam bem, a construção cívil anda a viver dos privados, onde é que isto já se viu - até era bom que assim fosse, mas por experiência própria não me parece que a realidade vá a favor desta opinião... E no fim ainda começa a queixar-se da globalização. Entre o Carvalho da Silva e este tipo já não sei não... tenho de começar a pensar é em imigrar.
28
Mai07

Anda... anda...

Jorge A.
Oiço Carvalho da Silva no Prós e Contras... diz que Portugal é o país com maior diferencial entre os mais ricos e os mais pobres da Europa. Entre os 20% mais ricos e os 20% mais pobres, anda, anda, o país com melhor situação mundial é a Coreia do Norte - são todos pobres, ou são todos ricos, sei lá, é que esta forma de avaliação relativa da pobreza é um conceito que não me entra na cabeça.

Custa assim tanto recorrer a métodos de avaliação da riqueza absolutos... é que basta o PIB per capita português para perceber que somos dos piores colocados da Europa. Mas não, é preciso recorrer ao fosso entre os 20% com maior rendimento e os 20% com menor rendimento - há sempre que dar a ilusão de que isto é uma batalha entre uns e outros. E já meteu a palavra neoliberal ao barulho... este homem não pára.
28
Mai07

Tigre Luso

Jorge A.

War over tax cuts widens in Europe
A tax-cut war is spreading across Europe as leaders of the Continent's biggest economies give up criticizing smaller neighbors for cutting business-tax rates and decide to join them instead.

"Corporate tax has been an important part of the story in strengthening growth, balances of payments, fiscal performance and currencies" in Eastern Europe, said Philip Poole, head of emerging-markets research at HSBC in London.

Now, falling budget deficits are making it easier for Sarkozy and other leaders to join the tax-cutting competition. JPMorgan Chase forecasts the budget shortfall in the 13 nations that share the euro will shrink to 1 percent of gross domestic product this year from 2.5 percent in 2005.

Supporters of lower corporate taxes point to the success of Ireland, whose 12.5 percent rate, the lowest in the developed world, is down from 47 percent in 1988. That proved a magnet for such U.S.-based technology companies as Microsoft, Intel and Dell and helped Ireland's economy grow more than three times the rate of the euro area in the past decade, while still running a budget surplus in nine of the 10 years.

Taxes are also only one factor companies consider when deciding where to locate. Employment regulations, work force skills, wage levels and infrastructure are also decisive.
Portugal dificilmente compete com os países de leste nos últimos quatro vectores apresentados como decisivos na escolha da localização para as empresas. E a mudança de paradigma em qualquer destes vectores dificilmente conseguirá ser atingida no curto prazo. Nem a muito custo teremos um mercado de trabalho mais flexível que o mercado de trabalho dos países de leste, e ainda mais dificilmente (porque a formação de uma pessoa demora anos) formaremos pessoas em número suficiente para nos cotarmos como um país predominantemente de mão de obra qualificada. Resta-nos a solução da redução da taxa de imposto. Mas passados tantos anos do fim da ditadura de Salazar e do lema do "orgulhosamente sós", o mesmo parece continuar a imperar.

Com os olhos da esquerda postos nos exemplos nórdicos - que apesar de tudo também tem vindo a diminuir a carga fiscal - como exemplos de países com elevada qualidade de vida apesar de uma carga fiscal acentuada, e com o centrão que nos governa cheio de medo de perder as receitas a que o monstro estatal já está habituado, o país parece não querer caminhar para a frente. Fazemos figura na Europa, adoptando uma postura fiscal semelhante à das grandes potencias europeias, que por razão da sua grandeza tem uma força que nós não temos. Queremos competir num campeonato que não é o nosso, e ao fim e ao cabo ficamos sem nada. Nem somos melhores do que aqueles com quem gostávamos de competir, e contra aqueles com quem deviamos competir - mas que tão ousadamente evitamos - há muito que levamos uma goleada.

E a mesma esqueda que simula e finge não perceber, há muito que percebeu o que se passa. Eles são os primeiros - por força do medo que sentem - a perceber o caminho que isto leva. E ao contrário de enfrentarem-no de frente, evitam-no e bradam aos céus contra a concorrência fiscal e anseiam por normas que regulamentem até que ponto um país soberano pode descer os seus impostos.

Já agora, se eu podesse, também votava no tigre celta. E um tigre luso, está longe de ser possível com o caminho que isto leva.


Three times in a decade, Ireland’s “Teflon” taoiseach (prime minister) has led his party to a stunning victory. On June 14th, he is expected to be re-elected as taoiseach for a third successive term too.

In the end this vote for the status quo was a vote for the Celtic Tiger, and against any change that might threaten its survival.
28
Mai07

Assistências II

Jorge A.
A pedido do preto, aqui ficam as contas para o nível de assistência média dos jogos dos 3 grandes nos jogos fora. Ora, como seria de esperar, o clube mais nacional de todos lidera. Mesmo com os jogos no estádio da Luz a puxarem a estatistica do Sporting e do Porto para cima, este ficam com uma assistência média que equivale a 83% da assistência média do glorioso.
Já quando são eliminados os jogos nos estádios dos 3 grandes, a média do Porto baixa para 68% da assistência média dos jogos do glorioso, e a do Sporting baixa para 66%. Esta posta também é dedicada ao caro Ega e ao caro Júlio Silva Cunha. E para já, vou deixar esta coisa dos números do futebol de parte, porque os números desta época que verdadeiramente contam são estes... e aqui, para o glorioso, nada de bom há a dizer.

Leitura complementar: Audiências e Assistências.

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