"Democracy and socialism have nothing in common but one word, equality. But notice the difference: while democracy seeks equality in liberty, socialism seeks equality in restraint and servitude." Alexis de Tocqueville
A investigação começou bem, pois através de fonte anónima, apuramos que José Esteves é afinal conhecido no meio por Sô Zé. A partir daqui a investigação estava facilitada, mas muito havia ainda por fazer - a fonte anónima pouco mais sabia do assunto, e parti em busca de outra fonte de informação: a internet. Na dificil arte que é pesquisar a net, esse lugar obscuro, onde reina a anarquia, considerei por bem remeter-me a um único informador (www.google.pt). No inicio, a minha investigação (sô zé josé esteves) levou-me a isto: http://www.inepcia.com/soze.html, onde era garantido que Sô Zé tinha inaugurado o Estádio da Luz, mas após apuradas trocas de informação cruzadas, confrontei-me com a realidade, o meu informador (www.google.pt) estava-me a levar pelos caminhos da mentira, do embuste, e tive de forçá-lo a indicar-me a verdade.
Começei por fazer-lhe as perguntas certas, eliminei o josé esteves da pesquisa, e limitei-me ao Sô Zé, os resultados foram imediatos. Fui parar imediatamente à página do Sô Zé. Nesta pudemos descobrir que Sô Zé é especialista em Magia Negra e Macumba. Descobre-se que é um homem mais mediático do que aparenta à primeira vista, afinal de contas, já esteve nos 4 canais generalistas. Também ficamos a saber que é um inventor, o que só aumenta a possibilidade da veracidade sua declaração à revista Focus. Ainda verifiquei o Consultório Virtual, que traz conselhos tão utêis como: Nunca pouse o pão de pernas para o ar porque traz infelicidade. Não partir a côdea do pão com faca, deixe que outros o façam. Mas pouco mais achei. Mas foi então, como que por magia, que encontrei isto (carregar na imagem para verem melhor):
Se isto não é a prova, que os poderes mágicos de Sô Zé são reais, e que ele é bem capaz de ter produzido uma simples bombinha, então meus amigos, já não sei mais o que é verdade - a ligação entre a publicidade à página do Sô Zé (Mestre em magia negra, voodoo e artes de bruxaria) e logo em baixo o destaque dado às declarações de José Esteves sobre o caso Camarate - esclarecedor.
Depois do post sobre o Eternal Sunshine of Spotless Mind, agora venho satisfazer outra necessidade dos muitos que por aqui param. É que, na verificação do sitemeter, verifico que já vieram cá parar umas quantas almas à procura da letra da música do Diz Que é Uma Espécie de Magazine. Para vos facilitar a tarefa, aqui está o link:
Este é o titulo de um filme genial de Michel Gondry, que conta com as interpretações de Jim Carey, Kate Winslet, Elijah Wood, Kirsten Dunst, Mark Ruffalo, e Tom Wilkinson, entre outros. O filme relata o processo que Joel Barish (Jim Carrey) irá passar, no sentido de apagar da sua memória todas as recordações que guarda do seu relacionamento amoroso com Clementine Kruczynski (Kate Winslet). No entanto, durante o processo, Joel descobrirá novamente o que o levou a apaixonar-se por Clementine, e tentará evitar a todo o custo que as suas memórias sejam apagadas. Para saberem mais, aconselho-vos a verem o filme, e olhem que vale a pena.
Podem consultar os sites oficiais (não se assutem com o último):
Clementine: I'm Clementine... No jokes about my name.
Joel: I wasn't gonna make a joke.
Clementine: Oh, come on! Huckleberry Hound!
Joel: Sorry, I don't know what you're talking about.
Clementine: Huckleberry Hound!
[singing] Clementine: Oh my darling, oh my darling, oh my darling Clementine.
Joel: I don't know what that means.
Clementine: Are you NUTS?
Joel: It's been suggested.
PS: tive de fazer este post em honra às dezenas de visitantes que já vieram cá parar ao meu blog, quando pesquisam por este filme... é que a tradução do titulo do filme para português, resultou em Despertar da Mente, que é exactamente o titulo deste blog.
...assim reza uma canção do Rui Veloso. Isto Portugal é mesmo um país fantástico, já não bastava ter de aturar no verão aqueles noticiários fastidiosos sobre os incêndios - este ano com menor incidência porque meteu-se um campeonato do mundo de futebol pelo meio, e também porque pode ter havido aqui ou ali uma intervençãozinha do governo - como agora tenho de aturar noticiários fastidiosos sobre as cheias.
Vivemos em pleno sobressalto, ora tão depressa é a seca que nos preocupa - com barragens praticamente vazias - como logo a seguir o que temos é agua a mais - com barragens cheias a precisarem de descarga.
É noticias de furacões que estiveram para ser, mas que não o foram, com os repórteres no terreno à espera de presenciar in loco o grande acontecimento... essa situação lembrou-me a onda gigante de há uns anos atrás, aquela que ia atingir o Algarve com dimensões catastróficas, mas que afinal nunca passou de uma miragem.
A comunicação social na ânsia da noticia, faz do nada, pouco, e do pouco, muito, e com isso tenta criar uma noticia onde pura e simplesmente não há nada que noticiar. Como é possível que nos últimos dois dias, todos os noticiários, das três televisões generalistas, tenham passado os primeiro vinte minutos com as noticias sobre as cheias? Não digo que não sejam eventos que merecem cobertura noticiosa, mas tanto tempo?
E o pior de tudo, é que temo, para não dizer que tenho a certeza, que tal é assim, porque é assim que o povo gosta.
Após meses de pesquisa incansável, parece que lá descobriram a fórmula para o primeiro blog de 3ªgeração, só falta saber se é bem aceite pelo mercado. A não perder, o mais recente produto da blogosfera, o 31 da Armada.
Foi com o papel de Xania Onatopp, no filme Goldeneye, que esta acriz holandesa saltou para o estrelato. Mas ficará para sempre associada à personagem de Jean Grey, a mutante com capacidades extraordinárias, da triologia X-Men.
Em primeiro lugar, bem amalhadinho no meu sofá, que isto está frio, vou ver a biografia cinematográfica de Ray Charles, que valeu o tão valioso Óscar ao amigo Jamie Foxx. Se for tão bom quanto a biografia que se lhe seguiu, o filme sobre a vida de Johnny Cash, Walk the Line, dou-me por satisfeito. Mais para a noite, vem um Casino Royale, que promete ressuscitar o velho espirito do Bond... James Bond. Pelas criticas, tenho expectativas elevadas, embora não vá muito com a cara daquele tipo que dá pelo nome de Daniel Craig. Mas a avaliar pela bond girl, a parisiense, Eva Green, já me posso dar por satisfeito. Se bem que nesta questão das bond girls, acho que a escolha para o primeiro filme da vaga Pierce Brosman, a holandesa, Famke Janssen, a interpretar o papel de Xenia Onatopp (que nome genial), seja imbatível. PS: Mas hoje, às 19:30, também há outras coisas que merecem a minha atenção:
Sempre que vejo os Monty Phyton and the Holy Grail fico impressionado com a capacidade criativa e humoristica daqueles tipos. O video que aqui disponibilizo é um dos momentos hilariantes do filme, fiquem lá com The Black Night:
No entanto, não é este o meu principal sketch humoristico do filme. Gosto especialmente da parte do Cavalo de Tróia, só que no filme, ao contrário da lenda, eles aplicam o mesmo conceito, mas esquecem-se de colocar pessoas dentro do cavalo, perdendo portanto o mesmo a sua utilidade. Outro momento marcante, é a da travessia da ponte, a qual só é permitida mediante a resposta correcta a uma pergunta extremamente dificil de ser respondida, a forma como o King Arthur acaba por atravessar a ponte é deveras notável, a não perder.
Os Monty Phyton influenciaram uma série de humoristas que em Portugal despontam e cujo exemplo mais brilhante está à vista de todos com os notáveis Gatos Fedorentos. Puder assistir todos os domingos ao Diz Que é Uma Espécie de Magazine faz bem à alma, alivia o stress. Já antes, o Herman José tinha inovado o humor em Portugal com a introdução de sketchs que faziam lembrar os Monty Phyton, mas acho que é nos Gato Fedorento, que a essência dos Python, se encontra devidamente representada.
Outro genial humorista que influenciou grande parte da nova geração, é um tipo que dá pelo nome de Jerry Seinfeld. Para além da série com o seu nome, não pudemos esquecer aquilo que o Jerry sempre fez bem: Stand-up comedy. Ora aqui vai um exemplo:
Alguém lembra-se do Rui Costa a chorar quando marcou o golo ao Benfica? É que ontem vi o Figo a festejar o golo do Inter de Milão ao (que ele diz ser o seu clube) Sporting, e lembrei-me do Rui. Como o Rui há poucos, diria mais, como o Rui não há nenhum. O tipo nunca esqueceu o Benfica, chorou pelo Benfica, escreveu livros sobre o Benfica, envolveu-se em campanhas presidenciais do Benfica, e voltou ao Benfica.
O Rui passou pela Fiorentina, deixou saudades. Florença nunca esqueceu o seu maestro, foi aplaudido de pé pelos adeptos quando o Milan lá se deslocou. No Milan ganhou finalmente a muita merecida Liga dos Campeões, e os milaneses também não o esquecem, fica-me na memória o comunicado no site do AC Milan quando o Rui os deixou para ingressar no meu (nosso) Benfica: "Nas jogadas de Kaka, caro Rui, haverá sempre algo de ti ".
O Figo é um jogador diferente: não saiu a bem do Sporting, ora ia para a Juventus, ora ia para o Parma, lá acabou por ir para Barcelona. Não saiu a bem do Barcelona, foi para o maior rival: Real Madrid. Não saiu a bem do Real Madrid, foi para o Inter de Milão. Não deixa de ser verdade que o Figo inscreveu o seu nome como um dos maiores futebolistas de todo o sempre, e que portanto, ficará marcado à história, especialmente, do Barça e do Real, mas não deixou grandes saudades nem aos adeptos de um, nem do outro clube.
É por isso, que o adepto benfiquista, pode até achar que o Rui não jogou nada num jogo, pode até achar que o Rui tá velho, pode até achar que o Rui já corre pouco, perde muitas bolas, falha muitos passes, é o pior jogador em campo, até pode fazer auto-golos em todos os jogos, que o verdadeiro adepto benfiquista dirá sempre que o Rui foi o melhor jogador em campo. É que do Rui, nós sabemos que podemos sempre contar com o seu melhor.
Pouco consumo faço de música cantada em português, e da pouco que oiço, a maior parte é feita por artistas do outro lado do Atlântico. Curioso, será notar, que do universo daquilo que são os músicos portugueses, alguns dos que mais gosto de ouvir cantam em inglês. Entre eles, aquele que mais ponho a tocar no meu leitor MP3 é David Fonseca (já vem este gosto desde os tempos dos Silence 4). Só tenho um problema com David Fonseca, são os seus concertos ao vivo, dos três concertos que assisti, não gostei de nenhum deles - tudo muito sem ritmo, tudo muito do tipo: vou tocar aqui as músicas do meu álbum, tudo tipo: sem interesse, para isto ficava em casa a ouvir o CD. Músicas cantadas na lingua de Camões, por artistas portugueses, que eu realmente goste de ouvir, só as dos Xutos e Pontapés e do Pedro Abrunhosa. Os Xutos tem, aliás, uma caracteristica totalmente inversa quando comparados com o David Fonseca: é que o melhor dos Xutos é ao vivo e em cores, e todos os CD's que comprei dos Xutos implicavam sempre que tivessem sido gravados ao vivo. Concertos dos Xutos, já perdi a conta. Pedro Abrunhosa é aquele género de cantor que tanto gosto em concerto como gravado no estúdio. Mas como no meu comentário começei por realçar o David, ora aqui ficam duas pérolas do artista:
"There was nothing I could have done. He played too well,"
"I've probably run out of adjectives to talk about his excellence. He's unbelievable and he steps it up in finals."
"I could have played a little better but to be honest I don't know if it would have made much difference."
Nada melhor do que as palavras do derrotado James Blake na final do Masters de Xangai para realçar a grandeza de Roger Federer. No fim, sobra uma época onde ganhou 92 vezes e só perdeu em 5 ocasiões, quatro delas para Rafael Nadal (e todas elas em finais), e uma vez para o britânico Andy Murray (e aqui a condição fisica foi determinante). 3 Grand Slams esta época, e aquele que perdeu, Roland Garros, continua a ser o grande titulo que lhe falta na carreira. Pete Sampras nunca ganhou em França, mas também nunca foi à final. Federer já chegou à final, e perdeu o torneio para um Nadal em excelente momento de forma na altura. Acho que para o próximo ano, vamos ver Roger Federer a dar tudo por tudo para alcançar esse objectivo.
E já agora, para os mais desatentos, o titulo do post é o parcial pelo qual Federer arrasou o seu adversário na final.
E é com estas palavras que Luis Filipe Vieira assume o lugar de José Veiga. Lá se vai a protecção do balneário e a defesa dos jogadores do Benfica a que Veiga nos habituou... rapazinhos, genial, a partir daqui só se pode melhorar.
Luis Filipe Vieira não percebe que a posição que Veiga ocupava, e que LFV agora assumiu, obriga que se sinta como parte do grupo e que o grupo o aceite enquanto tal, e não permite que ele se comporte como se de mais um adepto do clube se tratasse, que depois de uma má exibição vem a público atirar a culpa para cima dos jogadores. José Veiga seria o primeiro a defender o grupo, protegendo o balneário, Luis Filipe Vieira é o primeiro a criticar o grupo, e portanto, a minar a coesão do balneário benfiquista.
O video com os melhores pontos do encontro entre Roger Federer e Rafael Nadal, na semifinal do Masters de Ténis, a decorrer em Xangai, pode ser visto aqui.
Cada vez gosto mais do site da Aljazeera, aquilo é tudo inovação, então não é que os artigos estão divididos em três sectores extremamente interessantes: Middle East News Brief; Conspiracy Theories; Whos Lying. A guerra também se trava no plano mediático... e aí... parece-me... os terroristas tem larga vantagem de momento.
É um bom filme, gostei de ver este Thank You For Smoking do realizador Jason Reitman, que conta com a extraordinária representação de Aaron Eckhart no papel do maléfico Nick Naylor. E acho extraordinária a música de abertura do filme, por isso, aqui fica:
Federer na final do Masters de Xangai, e melhor que tudo, eliminando o seu principal rival por uns expressivos 6-4/7-5. Aliás, isto de dizer que Nadal é o principal rival de Federer já começa a ser excessivo... é que a jogar assim o homem não tem rival... tem apenas tipos que se disponiblizam a serem parceiros de jogo do melhor tenista de todos os tempos, para que o público possa apreciar essa grande arte que é jogar ténis: tipo a equipa que joga contra os Harlem Globetrotters. É pena eu não ter a arte do Maradona, porque aí sim, faria um post à altura do que Federer merece.
Ainda serve este post para acrescentar que Roger vai agora medir forças na final com o norte-americano James Blake... e... a não ser que algo de extraordinário aconteça... já se sabe qual vai ser o resultado. Mais uma exibição de luxo do Globetrotter e uma exibição ineficaz do New York National (ainda bem que Blake nasceu em Nova Iorque, porque serviu perfeitamente para esta deixa).
“em vez dos 6.822.418 que haviam sido contratualizados inicialmente”.
“Câmara Municipal de Lisboa (CML) poderia ter feito o trabalho por cerca de 200 mil contos [...] preferiu pagar mais de um milhão e duzentos mil ao Benfica”
Quem publicou esta noticia estava de má fé. Vejam bem: 6,8 milhões era o que estava previsto, e a Câmara tinha ficado de construir parte da obra, que acabou por ser o Benfica a construir, daí que a Câmara tenha pago 8 milhões. A diferença: 1,2 milhões de euros (240 mil contos). A Câmara por essa parte da obra que tinha-se responsabilizado perante o Benfica construir, tinha estimado que gastaria à volta de 200 mil contos… logo se o Benfica foi beneficiado foi em 40 mil contos (200 mil euros). Que quantia assombrosa. Agora, não percebo porquê que aparecem nesta noticia valores em contos e em euros - porque quem lê à primeira vista sai enganado. Depois, não percebo porque introduz no titulo que a CML pagou 8 milhões de euros… dado que este valor mais uma vez vai induzir as pessoas em erro. Depois, nós sabemos como as estimativas da Câmara para gastos em obras pública são sempre por baixo - de 200 mil contos para 240 mil contos vai uma diferença de 20% - penso que a estimativa inicial do governo de encargos no Euro 2004 e o valor real do projecto derrapou num valor superior a esses 20%. Portanto, não vejo onde a Câmara tenha beneficiado o Benfica, nem cometido nenhuma ilegalidade.
PS: é preciso dizer que quem trouxe este assunto à baila foi o malabarista José Sá Fernandes.
O Partido Socialista Desorientado, pelo Helder. Ainda me deu vontade de rir, mas depois enfrento a realidade, e fico deprimido por constatar que o partido que se diz alternativa ao governo e de direita chegou a este estado.
As más e péssimas noticias que nos dá o Rodrigo Moita Deus não são de estranhar... à medida que aumenta o grau de ficção do programa em causa, assim aumentam as audiências.*
O João Miranda continua os seus ataques à proposta do governo que visa obrigar os bancos a arredondar os juros da euribor à miléssima: aqui, aqui, aqui e aqui. E diga-se de passagem, que eu acho que o João tem razão.
* Eu fui dos que preferiu ver a entrevista a Pedro Santana Lopes à RTP, e depois vi a do Presidente da República Cavaco Silva às 23 horas na Sic Noticias.
Este tipo representado aqui na foto é um dos jogador mais famosos a jogar poker do mundo: Gus Hansen. Lembrei-me deste post porque estou a ver o torneio de Londres do European Poker Masters que está a dar na Eurosport, e o The Great Dane, como é conhecido no meio o dinamarquês, joga duma forma que me impressiona. O gajo esconde o jogo como poucos, a expressão facial é irrepreensível, e o tipo consegue com isso fazer bluffs atrás de bluffs. A verdade, é que este tipo, mete medo aos adversários, e tem a capacidade de arriscar onde a maior parte dos outros não vai a jogo. É o jogador mais talentoso da nova geração de jogadores de Poker, e foi recentemente admitido na World Poker Tour: Walk of Fame, conjuntamente com o veterano jogador de poker Doyle Brunson, e o actor James Garner que ajudou a popularizar o poker através da série de televisão Maverick.