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Despertar da Mente

"Democracy and socialism have nothing in common but one word, equality. But notice the difference: while democracy seeks equality in liberty, socialism seeks equality in restraint and servitude." Alexis de Tocqueville

"Democracy and socialism have nothing in common but one word, equality. But notice the difference: while democracy seeks equality in liberty, socialism seeks equality in restraint and servitude." Alexis de Tocqueville

Despertar da Mente

02
Dez09

Climagate

Jorge Assunção

Há um escândalo no mundo cientifico relacionado com o aquecimento global. Phil Jones, principal responsável da CRU – Climatic Research Unit -, suspendeu as funções na sequência da divulgação de alguns dos seus mails com outros colegas climatólogos. Nestes mails, há evidência séria sobre aquilo que muita gente vinha afirmando há muito: os dados são manipulados e os cépticos são afastados das publicações de referência, como forma de passar a ideia que existe consenso sobre o assunto. O que Phils Jones já não fará é devolver o dinheiro que lhe foi facultado para desenvolver pesquisa sobre o aquecimento global. A avaliar pelos meios de comunicação nacionais, os mesmos que vendem a propaganda pró-aquecimento global, parece que não se passa nada. Excepção feita, até ver, a este artigo, de José Delgado Domingos, publicado no Expresso On-Line.

26
Nov09

O Portugal de Sócrates

Jorge Assunção

A propósito do que li aqui e aqui, confirmo que publiquei esta crónica no Público a 12 de Novembro, quinta-feira e na segunda-feira da semana seguinte, dia 16 de Novembro, a 2 horas de entregar o meu texto pronto para ser publicado na edição de terça do Diário Económico, como sempre fiz desde o princípio de 2008, fui contactado pelo editor de opinião do jornal informando-me de que a minha colaboração era dispensada. Não obstante ter escrito imediatamente ao director do Diário Económico manifestando a minha surpresa por ter sido dispensado sem uma explicação no próprio dia em que iria entregar um artigo, não recebi qualquer resposta.

 

Pedro Lomba, aqui. Há muito que o Diário Económico não esconde o que é. Quem compra o jornal em causa leva com desinformação pura e dura a favor do governo socialista. O que vale, é que o jornal em causa não tem os problemas financeiros do Público ou do Sol.

22
Nov09

No país faz de conta

Jorge Assunção

Anda tudo num alvoroço porque existem umas escutas que confirmam que o primeiro-ministro mentiu na Assembleia da República quando se pronunciou sobre o caso TVI. Peço desculpa, meus caros, mas a mentira era evidente há muito. Só compreendo o barulho como manobra para manter o tema escutas ao primeiro-ministro à tona de água, mesmo porque, aparentemente, o conteúdo destas vai muito para além da descoberta que o primeiro-ministro mentiu. Ainda sobre a mentira, não é de negar a sua gravidade, mas o que nego é que o assunto só mereça atenção agora.

 

Em segundo lugar, também anda tudo em alvoroço porque a Sábado fez uma investigação onde apurou que os orgãos de comunicação sociais, nomeadamente o Público e o Sol, foram prejudicados pela publicidade feita por entidades de capital público. Ora, meu caros, mas alguém não sabia que assim era? Mais uma vez, não nego a gravidade do assunto, nego é que o assunto só mereça atenção agora.

 

No fundo, este é o país do faz de conta. Todos (ou quase todos, há sempre um ou outro mais ingénuo) sabemos o que se passa, mas ficamos à espera da confirmação do óbvio para abordarmos as coisas tal como elas são e para atribuir-lhes a gravidade de que se revestem. Outros há que, mesmo perante a descoberta do óbvio, continuam a tratar o assunto com pinças, não porque não saibam a gravidade do assunto em causa, mas sabem que o visado, o actual governo, mais propriamente o primeiro-ministro, é da sua área, e suspeitam que outro que lá vá parar, de outra área política, deixará tudo na mesma, por isso, mal por mal, antes este que outro. Estes últimos rapidamente evoluem para os que já nada de grave vêem nestas coisas: porque as coisas são o que são e sempre foram assim.

 

Portanto, meus caros, deixemos o primeiro-ministro descansar. Como não podem compreender essa primeira garantia que a sociedade portuguesa nos reserva: as coisas são o que são e sempre foram assim. Sempre foram assim e assim hão-de ser no futuro. Qualquer luta contra isso é uma luta inglória.

17
Nov09

Hospitalidade e patriotismo

Jorge Assunção

A selecção nacional de futebol foi bem recebida na Bósnia. O sorriso de Simão Sabrosa e Miguel a caminharem para o autocarro à saida do aeroporto não deixa margem para dúvidas. Entretanto, alguém queira fazer o favor de esclarecer o que disse efectivamente o seleccionador da selecção da Bósnia: vão "derrubar Portugal" ou "comer Portugal"? É que, na mesma estação televisiva, já vi a coisa traduzida ora de uma, ora de outra forma.

15
Nov09

Não confundir

Jorge Assunção

PSD recebeu financiamento ilícito da Somague

 

Esta notícia, com alguns anos, foi daquelas que me deixou desgostoso pela fraca exposição noticiosa que lhe foi dada. Na altura, foi possível suspeitar logo do motivo pelo qual tal financiamento ilícito, condenado em tribunal, passou tão ao lado da nossa política: outros haviam, não necessariamente do PSD, que não desejavam levantar ondas com tal tema. Como já referi algumas vezes neste blogue, não aceito a tese do 'são todos iguais', mas estou mais do que convencido que no PS, PSD e CDS/PP (refiro especialmente estes três partidos porque são os que ocuparam lugares relevantes no poder central), existem pessoas que actuam do mesmo modo ilícito. O que é importante, por isso a necessidade de não tomar todos por iguais, é perceber que nas pessoas que pertencem aos partidos, nem todas actuam ou estarão dispostas a actuar (e pactuar) com esta sujeira. Por isso nada me move contra o PS, nem confundo o PS e todos os militantes do PS com o actual líder, pessoa que não desperta em mim a mínima confiança.

13
Nov09

Recordações

Jorge Assunção
03
Nov09

Público

Jorge Assunção

Nos últimos tempos, já só comprava o jornal de forma intermitente. Gostava (ou deverei dizer: estava habituado) à estrutura do jornal. Contudo, há muito que a maior parte dos conteúdos não me interessavam. Recentemente, a crónica diária do Miguel Esteves Cardoso era das poucas coisas no jornal que lia sempre com prazer. Mas se comprava, ainda que intermitentemente, o jornal, era porque José Manuel Fernandes era o seu editor e, no panorama da imprensa portuguesa, era dos poucos que atrevia-se a não alinhar com o governo. Tendo em conta o editorial que se seguiu à saida de José Manuel Fernandes do jornal, acho que é desta que deixo de comprar jornais.

25
Out09

A propósito do caso Obama/Fox News

Jorge Assunção

Pergunta o Rui Pedro Nascimento, a propósito da guerra lançada pela administração Obama à Fox News:

 

A dúvida é: se o jornalista ou meio de comunicação social decide, no seu direito inalienável de Liberdade de Expressão, contestar uma pessoa, porque é que essa pessoa não tem o direito de Escolha de não falar a esse jornalista ou meio de comunicação?

 

Essa pessoa tem todo o direito, mas Obama (e Sócrates) não se representam só a si. São pessoas que ocupam um cargo institucional e quando estão a exercer tal cargo devem agir em função da responsabilidade inerente ao mesmo. Para mais, não foi Obama, a título pessoal, que entrou em guerra com a Fox News, mas a administração em peso, mesmo porque, não exercesse Obama o cargo em causa e a Fox News não se preocuparia minimanente com este.

24
Out09

Foi pena

Jorge Assunção

Diz Pedro Pita Barros que "Foi pena o estudo sobre a revisão do sistema fiscal não ter sido divulgado antes das eleições - é um tema importante para o qual seria relevante saber as posições dos partidos antes da votação", e acrescenta, "ainda assim, não deixa de ser uma oportunidade para os partidos apresentarem de forma clara as suas posições (será que o conseguem? ou teremos apenas as banalidades habituais em termos de análise por parte dos responsáveis partidários?)". Eu concordo com Pedro Pita Barros, mas até pela forma como o estudo foi apresentado nos noticiários, e pelo tempo que passou desde a divulgação do mesmo estudo sem que os partidos se pronunciassem, ficou claro para mim a sua utilidade. Foi um teste ao mercado: verificar se o povo estaria receptivo a algumas daquelas ideias e caso o povo mostrasse receptividade, arriscar adoptar algumas das medidas anunciadas. Aquilo não foi um estudo, aquilo foi uma prospecção ao eleitorado. Estes estudos nunca servem para os partidos apresentarem de forma clara as suas posições, mas antes para os partidos averiguarem que tipo de posições podem apresentar. Assim vai a política portuguesa.

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