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Despertar da Mente

"Democracy and socialism have nothing in common but one word, equality. But notice the difference: while democracy seeks equality in liberty, socialism seeks equality in restraint and servitude." Alexis de Tocqueville

"Democracy and socialism have nothing in common but one word, equality. But notice the difference: while democracy seeks equality in liberty, socialism seeks equality in restraint and servitude." Alexis de Tocqueville

Despertar da Mente

19
Out09

Informação privilegiada

Jorge Assunção

Valorização da Mota-Engil accionou alarme do regulador. É praticamente certo que alguém ganhou uns trocos com a situação, mas a dificuldade é provar. Aqui há uns tempos, o filho de um empresário muito conhecido da praça pública, aproveitando um negócio onde o pai estava envolvido, obteve uma mais valia em bolsa considerável. O caso, de tão evidente, levou à sua condenação. A multa monetária aplicada representou metade da mais valia que havia feito em bolsa. Conclusão: em Portugal compensava não cumprir a lei. Há quem diga que hoje em dia compensa menos, quando não compensa de todo, mas, enfim, tenho as minhas dúvidas...

08
Out09

Nobel da Economia: Previsões

Jorge Assunção

Eugene Fama 2/1

Paul Romer 4/1

Ernst Fehr 6/1

Kenneth R. French 6/1

William Nordhaus 6/1

 

Se o favorito vencer (via Greg Mankiw), adivinho reacções muito interessantes nalguns blogues escritos por economistas. A propósito, recomendo este texto de Eugene Fama:

 

The general message bears repeating. Even when there are lots of idle workers, government bailouts and stimulus plans are not likely to add to employment. The reason is that bailouts and stimulus plans must be financed. The additional government debt means that existing current resources just move from one use to another, from private investment to government investment or from investment to consumption, with no effect on total current resources in the system or on total employment. And stimulus plans only enhance future incomes when they move current resources from less productive private uses to more productive government uses - a daunting challenge, to say the least.

02
Out09

Aquecimento global: quando passarão a calcular os benefícios?

Jorge Assunção
11
Set09

Competitividade

Jorge Assunção

"A fraca competitividade e a baixa produtividade estão na raiz do baixo crescimento da economia portuguesa. Em vez de melhorarmos, temos descido nos “rankings” internacionais." Isto dizia-nos o PS no seu programa eleitoral para as legislativas de 2005 (via Rua Direita). Para sustentar a tese, o PS recorria ao Índice de Competitividade do World Economic Forum, onde Portugal aparecia na 25ª posição em 2004. O relatório para 2009-2010 foi divulgado recentemente, Portugal aparece na 43ª posição. Fantástica a evolução, não é?

E qual é o factor que pesa mais na péssima colocação do ranking para Portugal? A eficiência do mercado de trabalho, onde somos colocados no 103º lugar. Quero lembrar o que escrevi anteriormente no Delito de Opinião: Medina Carreira solicitava na SIC Noticias que fosse criada uma comissão para avaliar o motivo dos investidores estrangeiros trocarem Portugal por outros países europeus. Não tenho a mínima dúvida que um desses motivos é a elevada protecção ao emprego que vigora em Portugal e não é preciso nenhuma comissão independente para descobrir isso.

Contudo, podemos estar confiantes que PS e PSD nada de extraordinário pretendem alterar neste panorama. O PSD, tal como o PS em 2005, afirma a banalidade do costume: "Em consequência dos problemas estruturais de falta de produtividade e de competitividade, Portugal tem vindo a crescer cada vez menos." Tal como o PS versão 2005,  também demonstra conhecer o Índice de Competitividade do World Economic Forum: "No ranking de competitividade do World Economic Forum, Portugal caiu da 31.ª para a 43.ª posição entre 2005 e 2008." No entanto, fica por estas banalidades e pouco parece preocupar-se com os factores que contribuem para a nossa péssima posição.

Pretender reformar a legislação laboral é daquelas coisas que não compensa eleitoralmente. Fazer demagogia sobre a perda de direitos dos trabalhadores conquista votos. O país vai longe a continuar assim.

08
Set09

Agora os pilotos

Jorge Assunção

A companhia aérea TAP vai perder 10 milhões de euros devido à greve marcada pelos seus pilotos para os dias 24 e 25 de Setembro, revelou ao SOL fonte próxima da transportadora

 

Os pilotos da TAP, que devem ganhar bem acima do salário médio nacional, acharam por bem copiar os amigos da Groudforce. Nada melhor que uma greve no fim de semana das eleições legislativas.

03
Set09

Asfixia democrática (I)

Jorge Assunção

Segundo a denúncia do conhecido advogado de Lisboa, e citando o jornal, “essas pessoas próximas do primeiro-ministro disseram-lhe que convinha ser moderado”, lembrando a ligação da Logoplaste à REN, refere o Jornal. Jorge Bleck defende, em declarações ao mesmo jornal, que “os agentes económicos não são livres porque, se opinam num determinado sentido, o negócio não vem”, considerando que, na origem desse facto, está o “excessivo peso do Estado na economia”.

 

Perceber o péssimo mandato de José Sócrates e dos socialistas, é perceber estas relações que se estabelecem entre os sectores da economia controlados pelo Estado e empresas privadas. Numa sociedade verdadeiramente livre, os empresários não podem recear vir a ser alvo de retaliação governamental por motivos políticos. Em Portugal, esse receio não é de agora e está intrinsecamente ligado ao peso do Estado na economia. Infelizmente, muitos dos que se dizem contra Sócrates e o estado a que chegou este país, teimam em não perceber (ou não querem perceber) que aos governos não pode ser dada tanta capacidade de intervenção na economia nacional. Não pretender fazer nada quanto a isso, é o primeiro passo para manter tudo como está.

02
Set09

Dar cabo da TAP

Jorge Assunção

"Qualquer negociador sabe que o grande problema de ceder a uma chantagem é o de que outros chantagistas aparecerão depois. A TAP cedeu numa ameaça de greve - já tem outra à perna. [...] O filme é bizarro: num dia, os trabalhadores da Groundforce exigem; noutro dia, a administração da empresa diz "não"; ao terceiro dia, o Governo diz "sim"; e ao quarto dia, a Parpública, que formalmente detém as acções da TAP, diz que a situação financeira da empresa "é crítica". Quem manda nesta empresa? Os chefes, os patrões ou os testas-de-ferro? A administração, o accionista ou a sociedade-veículo? Pelos vistos, nenhum: mandam os trabalhadores. [...] Para quem não percebeu, a TAP está em falência técnica. Ou recebe injecções de capital, público ou privado, ou pode mesmo passar a ser "Take Another Plane" que este já não voa. Para o evitar, a tutela tem de mudar o acrónimo para "Take Another Plan": mudem de plano."

 

Pedro Santos Guerreiro, no Jornal de Negócios, a afirmar o óbvio.

01
Set09

SkyEurope

Jorge Assunção

Ao contrário da TAP, no privado, quando uma empresa de aviação civil dá constantemente prejuízo, vai à falência. Um mercado dinâmico e justo assim o exige: quem dá prejuízo, vai à falência. A pergunta que fica é: qual a razão que levou o Banco Europeu para Reconstrução e Desenvolvimento, em conjunto com a União Europeia, a apoiar financeiramente a criação desta empresa na Eslováquia (sem tal apoio, provavelmente, esta nunca teria visto a luz do sol), apesar dos muitos avisos de que tal empresa, estaria condenada à partida?

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