Carlos Queirós e Guus Hiddink
Primeiro, achei-o uma boa solução para a selecção. Depois, fiquei desiludido com os resultados e as exibições, de tal forma que criei a ideia de que Portugal não tinha qualquer hipótese de estar presente no mundial da África do Sul e boa parte da culpa era do seleccionador nacional. Por fim, neste momento estou a 100% com Queirós e analisando o percurso e os jogadores disponiveis, talvez tenha sido muita injusta a descrença que revelei para com o seu trabalho. Mais injusto é as criticas que ainda se fazem sentir, até aposto que se ontem, antes de serem conhecidos os resultados finais, perguntassem aos portugueses se trocavam Queirós pelo seleccionador da Rússia, Guus Hiddink, a maioria dos portugueses teria respondido sim (talvez, mesmo agora, ainda respondessem de igual forma). Pois bem, Portugal estará no mundial e a Rússia não. O grande seleccionador Hiddink vai assistir aos jogos do mundial da África do Sul através da televisão e o nosso Queirós não.
E sabem, aproveitando o percurso de Hiddink e Queirós, até ia fazer aqui um apontamento sobre a sorte e o azar, mas no futebol actual (para não referir o futebol de todos os tempos) as coisas não se resumem à sorte, ao azar e ao mérito de jogadores e treinadores. Quem dúvida, olhe para o jogo que garantiu o apuramento da França. Sabem, a mão do Henry não é a mão do Xavier.