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Despertar da Mente

"Democracy and socialism have nothing in common but one word, equality. But notice the difference: while democracy seeks equality in liberty, socialism seeks equality in restraint and servitude." Alexis de Tocqueville

"Democracy and socialism have nothing in common but one word, equality. But notice the difference: while democracy seeks equality in liberty, socialism seeks equality in restraint and servitude." Alexis de Tocqueville

Despertar da Mente

31
Ago08

Cinha Jardim

Jorge A.

A experiência em segurança nacional de Sarah Palin? A Cindy McCain explica:

Alaska is the closest part of our continent to Russia.

É o grau zero na argumentação, mas o que se podia esperar de uma campanha que escolhe Sarah Palin para a vice-presidência.

31
Ago08

Narrativas

Jorge A.

O quarto classificado da época passada empatou 1-1 com o primeiro classificado da época passada a larga margem de distância. O quarto classificado da época passada jogou trinta e cinco minutos com menos um jogador do que o primeiro classificado da época passada. No entanto, por exemplo, o Público classifica o empate como aceitável porque, e esta é a parte engraçada,  o FC Porto não soube aproveitar. 

 

Parece não passar pela cabeça de ninguém que o FC Porto não soube "aproveitar" porque os jogadores do Benfica entregaram-se a 100% após a expulsão do Katsouranis e fizeram, nesse sentido, um grande jogo. Também parece não passar pela cabeça de ninguém que para o FC Porto não foi uma questão de não aproveitamento, mas de simples falta de capacidade - nesse sentido o que me impede de dizer, sei lá, que o empate é aceitável porque o Benfica não soube aproveitar o factor casa.

 

O Benfica sofre de um problema de expectativas. No dia de hoje no Benfica tudo é questionado, o que deve dar um moral aos jogadores fantástico. No dia de hoje explica-se que, pelo contrário, os jogadores do FC Porto são brilhantes, e que o empate deve-se a uma questão de motivação.

31
Ago08

Change

Jorge A.

Vale a pena reler o que o João Miranda disse sobre a escolha de Carme Chacón para ministra da defesa do governo de Zapataro:

 

Bibelots

Zapatero subiu na consideração de todas as mentes progressistas. As mulheres estão a chegar à política e já descobriram a sua vocação. Dão um belo objecto de decoração ao serviço primeiros-ministros com gosto pelo efémero, o simbólico, o moderno e o inconsequente. Suspeito, no entanto, que desta vez o efeito acabará por se esvaziar muito rapidamente.

Bibelots II

- a atitude dos que reconhecem que a cena da parada militar (e a forma como Zapatero usa as suas ministras para se promover) constitui uma forma de utilizar as mulheres na política como bibelots e por isso nem se deram ao trabalho de o contestar;

- a atitude dos que acham que uma mulher por ser competente não pode ser ainda assim usada como bibelot;

 

- a atitude dos que consideram que a critica ao uso das mulheres na política como bibelots é uma forma de misoginia.

Falta-me dizer que concordei com o João Miranda na altura e acho que a critica do João Miranda aplica-se que nem uma luva à escolha de Sarah Palin por John McCain agora. Já agora vale a pena ler este post do Andrew Sullivan sobre o assunto (e aproveitar, embora tendo sempre em atenção que Sullivan é totalmente pró-Obama, para ler todas as recentes entradas no Daily Dish sobre a escolha de Palin).

30
Ago08

Conservadorismo

Jorge A.

Hoje alguém comentava comigo que a escolha de Sarah Palin era negativa porque a mesma ainda era mais conservadora do que McCain (tinha sabido da má nova num debate ontem na sic noticias com o Rui Tavares, o Luis Costa Ribas e o Luis Delgado). Começei então por lhe perguntar se achava que os homossexuais deviam poder casar? A resposta foi um imediato e sem pestanejar, não. Por mim, eu gosto muito do conservadorismo fiscal de Palin, mas não concordo com a visão social conservadora que tem da sociedade, mas não se deve dar uma conotação negativa a uma palavra (e ao que a mesma se refere) só porque certos opinion makers de televisão lhe dão essa mesma conotação e se mostram muito indignados com o conservadorismo de alguns.

29
Ago08

A Escolha para Vice-Presidente de McCain

Jorge A.

Qual o principal objectivo da existência de um vice-presidente norte-americano? O de assumir a presidência caso algo aconteça ao presidente. Como encarar assim a escolha de Sarah Palin por McCain para o posto da vice-presidência? O objectivo é claro, ir atrás do eleitorado de Clinton. Diria mais, a candidata sendo uma ex-miss tem tudo para ser alvo de ataques misóginos, ataques esses que a campanha de McCain aproveitará para aquecer o eleitorado feminino a seu favor.

 

Mas que mais tem Sarah Palin a oferecer? O Bruno Gonçalves diz que é uma excelente escolha, nos comentários ao post explica em parte os motivos e eu subscrevo alguns, mas alguém imagina Sarah Palin como presidente dos Estados Unidos da América? Eu não imagino. E alguém dúvida que o principal motivo da sua escolha é o de ser mulher? Tal como a escolha de Biden em muito se deve aos cabelos brancos que acrescenta ao ticket democrata?

 

Se a escolha de Palin serve de alguma coisa é como evidência em como as campanhas - e a de McCain não é a excepção que o candidato apregoa - não são movidas pelo interesse geral, mas sim pelo interesse de cada candidato (e a sua ambição de atingir o posto mais alto da nação). John McCain escolheu quem lhe deu mais garantias de poder ganhar a presidência, não quem melhor se adequava efectivamente à função.

29
Ago08

Jesus Christ Down to Earth

Jorge A.

Se há coisa que o "sonho americano" nunca precisou foi da necessidade de um governo central que o alimentasse. O discurso de aceitação da nomeação por parte de Obama ontem à noite foi bem conseguido, o orador é forte e a retórica bem elaborada, mas boa parte das ideias que subjazem daquele texto têm muito pouco de inovadoras, têm muito pouco de mudança, e não representam muito mais - para citar Obama em relação a Bush júnior - do que as ideias falhadas do passado.

 

De certa forma tenho pena que uma pessoa com as qualidades politicas de Obama defenda as ideias que defende e não esteja do meu lado da barricada, por outro lado provoca-me um arrepio na espinha ver um politico capaz de transformar parte dos seus apoiantes em pouco mais do que cordeiros, capazes de irem atrás das propostas do candidato e a acreditarem em tudo o que este lhes diz sem a minima hesitação.

 

Obama promete o que não pode cumprir, mas provoca a lágrima entre parte dos seus apoiantes que parecem absolutamente convencidos que as promessas actuais são certezas futuras. A América não precisa de um novo Bush, não precisa de um McCain, mas também não precisa de um Obama. A América terá o que não precisa...

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