Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]

Despertar da Mente

"Democracy and socialism have nothing in common but one word, equality. But notice the difference: while democracy seeks equality in liberty, socialism seeks equality in restraint and servitude." Alexis de Tocqueville

"Democracy and socialism have nothing in common but one word, equality. But notice the difference: while democracy seeks equality in liberty, socialism seeks equality in restraint and servitude." Alexis de Tocqueville

Despertar da Mente

30
Abr08

O Aquecimento Global tirou férias, em 2015 está de volta

Jorge A.

Global warming may 'stop', scientists predict


The average temperature of the sea around Europe and North America is expected to cool slightly over the decade while the tropical Pacific remains unchanged. This would mean that the 0.3°C global average temperature rise which has been predicted for the next decade by the UN's Intergovernmental Panel on Climate Change may not happen, according to the paper published in the scientific journal Nature. [...] Noel Keenlyside of the Leibniz Institute of Marine Sciences, Kiel, Germany, said: "The IPCC would predict a 0.3°C warming over the next decade. Our prediction is that there will be no warming until 2015 but it will pick up after that." advertisementHe stressed that the results were just the initial findings from a new computer model of how the oceans behave over decades and it would be wholly misleading to infer that global warming, in the sense of the enhanced greenhouse effect from increased carbon emissions, had gone away.

A evidência empirica dos anos mais recentes vieram contrariar os modelos de computador do IPCC. O catastrofismo do aquecimento global não se faz sentir, no entanto o cidadão comum vê, sabe-se lá por influência de quem e do quê, inúmeras evidências de que o aquecimento global veio para ficar - e pior que isso, a culpa é do homem (estranho masoquismo este!). Os modelos de computador, esses, variam ao sabor da corrente. No presente em nada parecem acertar, ah, mas no futuro... sim, no futuro não falharão. Ou o homem deixa de emitir C02 ou a Terra como a conhecemos deixa de existir... com medo, nem durmo descansado, mas só a partir de 2015.

30
Abr08

Um Mito

Jorge A.

Naquele programa da RTP N onde se discute futebol, o tipo que representa o Sporting e que devia dedicar-se exclusivamente à elaboração de sondagens, afirmou que Alex Ferguson é um mito. Hoje, no jogo contra o Barcelona, viu-se isso mesmo. Na segunda parte o Barcelona domina a meio campo, o Manchester arrisca-se a sofrer um golo e ser eliminado, Ferguson tira Scholes e Nani e mete Giggs e Fletcher. Como que por magia, o dominio do meio campo deixou de ser dos catalãoes e transferiu-se para os red devils. Um mito... pois sim, tá claro.

29
Abr08

Passado, presente e futuro

Jorge A.

Através do Jorge Ferreira cheguei ao blogue de apoio à candidatura de Pedro Passos Coelho: O Futuro é Agora.

 

Mas a verdade é que com base nas desilusões do passado, e embora no presente tenha clara preferência por Passos Coelho entre os leques dos candidatos ao PSD, o melhor é esperar para ver.

 

Contudo, não queria deixar passar a surpresa e agrado com que encaro o discurso deste. Dando uma vista de olhos ao documento dos valores da candidatura, nota-se ali um piscar de olhos a um sector mais liberal ( "Defendo o indivíduo na plena posse dos seus direitos e deveres, marca essencial da matriz social democrata"; "Quero mais liberdade no espaço público, mais liberdade na actividade económica, mais liberdade na vida privada, mais liberdade no exercício pleno da cidadania"), bem como uma certa inspiração na campanha democrata de Obama (Esperança, Mudança, União).

 

Para seguir com atenção...

28
Abr08

Preço do Arroz e Comércio Livre

Jorge A.

Freer Trade Could Fill the World’s Rice Bowl 

The reality is that many of today’s commodity shortages, including that for oil, occur because ever more production and trade take place in relatively inefficient and inflexible countries. We’re accustomed to the response times of Silicon Valley, but when it comes to commodities production, many of the relevant institutions abroad have only one foot in the modern age. In other words, the world’s commodities table is very far from flat.

 

Poor rice yields are not the major problem. The United Nations Food and Agriculture Organization estimates that global rice production increased by 1 percent last year and says that it is expected to increase 1.8 percent this year. That’s not impressive, but it shouldn’t cause starvation.

 

The more telling figure is that over the next year, international trade in rice is expected to decline more than 3 percent, when it should be expanding. The decline is attributable mainly to recent restrictions on rice exports in rice-producing countries like India, Indonesia, Vietnam, China, Cambodia and Egypt.

 

Lately, it’s become fashionable to assert that, in this time of financial market turmoil, the market-oriented teachings of Milton Friedman belong more to the past than to the future. The sadder truth is that when it comes to food production — arguably the most important of all human activities — Mr. Friedman’s free-trade ideas still haven’t seen the light of day.

27
Abr08

Xerife de Nottingham

Jorge A.

Ericeira multada pelo Estado por utilizar óleos reciclados em carros do lixo

A junta de freguesia da Ericeira foi multada em sete mil euros por utilizar óleos reciclados para mover os carros do lixo, em vez de comprar combustíveis fósseis, pelo que o Estado se considera lesado. O presidente da junta, citado pela TSF, já garantiu que não vai pagar a multa.

Joaquim Casado explicou que há vários anos que recorrem aos óleos usados mas que só agora a Direcção-Geral de Finanças do Ministério da Economia e a Direcção-Geral das Alfândegas o informaram da necessidade de legalizar a produção de biodiesel. “Fiz todos os esforços para me legalizar e, depois de preencher uma série de requisitos, fiquei espantado ao deparar que a quota está esgotada no país”, acrescentou o presidente da junta.

A ASAE multou, assim, a Ericeira em sete mil euros por lesar o Estado ao “deixar de comprar combustíveis fósseis”, não arrecadando este “a percentagem de 50 por cento”.

Robin Hood, where are you? O comodismo das pessoas à forma como o Estado vai actuando, utilizando o seu poder coercivo para nos restringir cada vez mais a liberdade individual e papar-nos mais e mais dinheiro deixa-me preocupado. O Estado faz tudo em nome da justiça fiscal, mas o que o Estado verdadeiramente quer é financiar as suas ineficiências, quando o que devia era acabar com elas. Curioso é como se chegou a uma situação na sociedade portuguesa em que, junto de certos estratos populacionais, a ASAE e o Fisco são exemplos de instituições do Estado que funcionam bem... ora essa, eles funcionam tão bem (que é o mesmo que dizer que funcionam mal) como a maior parte de todos os outros, sem qualquer respeito por aqueles que lhes conferem poder e lhes pagam os salários: os cidadãos e contribuintes portugueses.

26
Abr08

Heroína

Jorge A.

Fuma, bebe, droga-se e agora até agride pessoal à cabeçada o que lhe permite passar uma bela noite na prisão, ah, e para acrescentar à lista consta que também sabe cantar alguma coisinha - coisinha suficiente para arrecadar uns prémios chamados grammy's. Se Winehouse é a heroina da juventude britânica, não é menos verdade que não passa sem heroína.

 

Pelo sim, pelo não, só compro o bilhete para ver a heroína próximo do dia do concerto.

26
Abr08

Back on Track?

Jorge A.

 

Roger vs Rafa in Blockbuster Final

 

Depois da Ferrari em geral e de Kimi Raikonnen em particular terem dominado a qualificação para o grande prémio de Espanha em fórmula 1. Enquanto o Chelsea ganhava ao Manchester United o que obriga estes últimos a ganharem os últimos dois jogos da época para terem a certeza que são campeões. E antes do Benfica ter finalmente voltado a marcar golos na liga ao derrotar o Belenenses por 2-0. Depois, durante e antes disto tudo, Roger Federer ganhava por 6-3 e 3-2 (desistência) a Djokovic no torneio do masters series de Monte Carlo. Realçar que isto verificou-se após ter eliminado nos quartos-de-final Nalbandian pelo excelente parcial de 5-7, 6-2 e 6-2. E isto coloca várias questões interessantes, a saber: a primeira é se Federer após ganhar o Estoril Open está de volta à melhor forma; a segunda a de saber se descobriu alguma arma secreta que forçe a desistência dos seus opositores após um set e meio de jogo; a terceira e mais importante, será Federer capaz de derrotar Nadal novamente em terra batida? Amanhã, se Nadal desisitir após um set e meio de jogo descobrimos que a resposta a todas estas três questões fundamentais é um redondo sim e que o monstro está de volta.  

26
Abr08

Everything but the girl

Jorge A.

Para quem lê este blogue será facilmente perceptível que o meu candidato favorito para presidente dos Estados Unidos é Barack Obama. O motivo da minha preferência não será certamente as politicas económicas que o homem propõe, as mesmas são radicalmente diferentes das que defendo. É claro que a posição de Obama sobre a guerra no Iraque é determinante para o meu apoio ao mesmo, embora também aqui não tenha ilusões sobre possiveis grandes alterações na politica externa norte-americana numa presidência Obama.

 

Mas uma das coisas que me impele a preferir Obama aos restantes candidatos é a abordagem a um novo rumo para a politica. Dirão alguns que Obama não tem sido muito diferente de Hillary Clinton ou de John McCain na forma como abordou a campanha eleitoral. Dirão mesmo que Obama terá sido igual ou pior que os restantes na abordagem negativa. Discordo e para tal basta olhar à imagem de marca das três campanhas ainda em terreno.

 

De facto Obama utiliza muitas vezes a palavra esperança, e se tal conceito é vago, não há nada de vago nas milhares de pessoas que vão aos seus comicios, nem nada têm de vago as cerca de milhão e meio de pessoas que já contribuiram financeiramente para a sua campanha, e muito menos vago são as centenas de milhares de novos eleitores registados que a sua campanha angariou, com especial foco nas camadas mais jovens da população.

 

Por sua vez o lema principal de Hillary Clinton (e o de John McCain) é a experiência, traduzida no famoso anuncio (que bem podia ter sido feito por McCain) do telefonema às três da manhã sobre um possível caso de ataque externo aos Estados Unidos. É a politica do medo no seu melhor. E acho que para aqueles que tanto criticam Obama de utilizar a esperança como receita para cativar votos, deveria provocar mais náuseas a utilização do medo para cativar votos - na prática são duas faces da mesma moeda, e são conceitos que jogam mais com a emoção do que com a razão. No entanto há uma diferença óbvia, o primeiro - a esperança - é um conceito apesar de tudo de carácter positivo, o segundo - o medo - é um conceito com carácter negativo.

 

Obama é um candidato demagogo com o seu discurso de esperança e com as mesmas receitas socialistas de sempre que tanto agradam aos mais desfavorecidos, mas que na prática poucos resultados dão? Talvez. Mas será melhor candidata Hillary Clinton com o seu discurso do medo e as mesmas politicas socialistas? Não me parece. E John McCain com o seu discurso do medo e a sua politica, não menos populista, de prometer cortes de impostos sem explicar onde vai cortar na despesa, especialmente tendo em conta que parece suportar uma presença prolongada no Iraque que não sairá barata?

 

Mas no fim, reconheço, o meu apoio a Obama é mais emocional que racional. Na prática se fosse cidadão americano e podesse votar o mais certo era não votar em nenhum dos três - não sem contudo referir que tenho uma clara ordem de preferências entre estes três candidatos e não seria preciso muito tempo para explicar que Hillary Clinton está, por larga margem, no fundo das minhas preferências.

Pág. 1/6

Mais sobre mim

Subscrever por e-mail

A subscrição é anónima e gera, no máximo, um e-mail por dia.

Links

  •  
  • Outras Casas

  •  
  • Blogs

  •  
  • Em Inglês

  •  
  • Think Tank

  •  
  • Informação

  •  
  • Magazines

  •  
  • Desporto

  •  
  • Audiovisual

  •  
  • Ferramentas

    Arquivo

    1. 2010
    2. J
    3. F
    4. M
    5. A
    6. M
    7. J
    8. J
    9. A
    10. S
    11. O
    12. N
    13. D
    14. 2009
    15. J
    16. F
    17. M
    18. A
    19. M
    20. J
    21. J
    22. A
    23. S
    24. O
    25. N
    26. D
    27. 2008
    28. J
    29. F
    30. M
    31. A
    32. M
    33. J
    34. J
    35. A
    36. S
    37. O
    38. N
    39. D
    40. 2007
    41. J
    42. F
    43. M
    44. A
    45. M
    46. J
    47. J
    48. A
    49. S
    50. O
    51. N
    52. D
    53. 2006
    54. J
    55. F
    56. M
    57. A
    58. M
    59. J
    60. J
    61. A
    62. S
    63. O
    64. N
    65. D