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Despertar da Mente

"Democracy and socialism have nothing in common but one word, equality. But notice the difference: while democracy seeks equality in liberty, socialism seeks equality in restraint and servitude." Alexis de Tocqueville

"Democracy and socialism have nothing in common but one word, equality. But notice the difference: while democracy seeks equality in liberty, socialism seeks equality in restraint and servitude." Alexis de Tocqueville

Despertar da Mente

30
Jul07

Com 3 letrinhas apenas...

Jorge A.
Ora bem, desta vez foi a gotinha a desafiar-me (parece que por mero acaso, dado que baseou os desafios numa breve consulta ao seu sitemeter - o que fez-me lembrar aqueles concursos do ao telefonema número 100 ganha... e eu ganhei umas quantas visitas para o meu sitemeter... thanks gotinha). Dado isto, era obrigado a responder. Devo dizer que tive dificuldade a decidir qual o livro - não gotinha, não estava a fugir às regras, mas os livros andam espalhados pela casa, e decidir qual é o mais próximo da posição geográfica da minha cadeira do computador foi tarefa árdua. Mas lá me decidi, por um que já li faz muito tempo, mas que se encontra guardado no móvel da sala mesmo aqui ao lado do personal computer (aka pc).

Ora, a 5ªfrase completa da página 161 do tal livro* reza assim: "Tudo nessa existência era banal e indiferente, mas havia pelo mundo uma inumerável quantidade de criaturas vergadas àquele modo de vida...".

* A Mãe, Máximo Gorki, editora Ulisseia, 5ªedição, Maio de 1967, tradução de Alexandre S.Kleist e capa de Sebastião Rodrigues.
29
Jul07

Prioridade Nacional

Jorge A.
Novo Hospital Central do Algarve pronto em 2012

O futuro hospital, localizado no complexo do Parque das Cidades, entre Faro e Loulé, terá uma lotação de 549 camas, mais 15 de cuidados paliativos, e será dotado de dez salas operatórias, 46 gabinetes para consulta externa e 43 postos de hospital de dia.
Em 2012 (a acreditar no que dizem) lá teremos um novo hospital para facer face às deficiências do actual hospital de Faro. Vem só oito anos atrasado em relação à construção da outra estrutura fundamental para a região: o Estádio do Algarve. Quando o estádio foi construido, muitos foram o que criticaram a sua construção - quanto mais não fosse, porque o Algarve (já na altura) não tinha equipas suficientemente competitivas para jogar na divisão superior do futebol nacional. Mas o projecto não podia parar - era benéfico para o turismo algarvio, diziam - e, diziam também, se não fosse para o futebol, seria usado como um espaço para outros eventos, nomeadamente para grandes concertos ao ar livre. A verdade é que passados 3 anos da construção do estádio, o mesmo não teve praticamente utilidade - e os poucos concertos lá realizados não tiveram tão grande assistência de espectadores quanto isso. Pelo contrário, o Algarve não parece necessitar de uma infraestrutura para concertos daquela dimensão e naquela localização - a comprová-lo, veja-se o exemplo do último concerto da Nelly Furtado - completamente esgotado - em Albufeira, no humilde estádio do Imortal.

Mas não se preocupem os algarvios, e os não algarvios, e os cofres do estado que tanto tem a agradecer ao Algarve e ao seu generoso contributo:

Entre os vários projectos que vão ser apresentados está o Real Marina Hotel & SPA, em Olhão, uma unidade de cinco estrelas que vai contar com um investimento de 20 milhões de euros.

Este projecto, segundo o Governo, vai permitir a requalificação da zona nobre da cidade e vai criar mais de cem postos de trabalho directos. A abertura do hotel está prevista para 2009.

Hóteis para passar férias, é coisa que no Algarve, não faltará... já a saúde dos algarvios, tem de esperar até 2012.

29
Jul07

Confirma-se

Jorge A.

O filme dos Simpsons é uma óptima maneira de passar uma hora e meia de diversão garantida a baixo custo. Vale a pena.

Quem fez as legendas do filme é que pecou pela falta de competência. A certa altura, conseguiu cometer o erro grosseiro de traduzir angry (irritado/a) por fome (hungry). Nada de novo, portanto.

Recomendo.
27
Jul07

Leitura de verão

Jorge A.
Assisto à entrevista de Jaime Nogueira Pinto na SIC Noticias a propósito do seu livro António de Oliveira Salazar: O Outro Retrato. Devo dizer que, apesar de não ter nenhuma simpatia pela figura em causa, a mesma desperta em mim uma certa curiosidade - para não dizer uma enorme curiosidade. Quer pelo rumo que Salazar deu a Portugal, quer pela notória influência que o mesmo ainda tem nos hábitos actuais dos portugueses.

Certamente que uma outra visão de Salazar é bem vinda, para discutir o estado novo longe dos preconceitos criados na sociedade portuguesa. Curioso será, e nisso Jaime Nogueira Pinto tem a razão do seu lado, como boa parte desses preconceitos foram implementados na sociedade portuguesa por pessoas que simpatizavam com um regime tremendamente mais repressivo que o do estado novo. Curiosa foi também a reacção de Mário Crespo - um dos poucos jornalistas portugueses que verdadeiramente admiro, devo confessar - quando Jaime Nogueira Pinto referiu que muitos que criticavam o Tarrafal eram simpatizantes de regimes com campos de concentração piores. Mário Crespo lembrou-se do Cambodja - quando era óbvio que Nogueira Pinto referia-se aos Gulag na URSS. Um país tremendamente influenciado pela esquerda, é o que temos...
27
Jul07

Sessão Dupla no Fim de Semana

Jorge A.


Já tive mais desejo de ver o Death Proof, agora, à partida que o fim de semana se aproxima, vou perdendo o apetite. Mas está na minha lista de prioridades. Por enquanto, faz parte do cartaz do fim de semana. Só não fará, se faltar a vontade para a sessão dupla. É que este fim de semana o filme prioritário no cartaz passou a ser outro:


Não me perguntem porquê - embora considere que seja por demais evidente - mas as cenas com o porco parecem-me geniais. E como vai saber bem um filme divertido para aliviar o stress da semana.

26
Jul07

"Campeonato Vergonhoso"

Jorge A.

Só imagino o que diria o Carlos Abreu Amorim se o Apito Dourado envolvesse o presidente do Benfica. Mas isto, como se sabe, na última década só houve um campeonato vergonhoso: o que o Benfica ganhou. Nos restantes anos, foi tudo campeões justos e notáveis.

O CAA, continua, e diz a certo ponto que o Simão "deixou-se envolver naquela ilogicidade da 'lenda encarnada' cada vez mais impregnada de uma esquizofrenia arrepiante". A única ilogicidade da "lenda encarnada" e esquizofrenia arrepiante que eu vejo aqui é a ideia que grassa a cada campeonato que passa que o Benfica é levado ao colo pelas arbitragens, embora nos últimos 13 anos só tenha ganho um titulozinho.

Que os benfiquistas gostem do Benfica ao ponto de porem tudo o que ao Benfica diga respeito num pedestal - acho normal. Que o CAA faça o mesmo em relação ao seu FCP, e relativize a importância do processo do apito (como já o fez noutros seus posts) - também acho normal. Já o que não é muito normal é o ódio que nutre pela instituição Benfica e o que ela representa para os benfiquistas.

O CAA começa o post dizendo que tem "uma certa pena de Simão Sabrosa." Também eu tenho uma certa pena do caro Carlos Abreu. O homem é adepto do clube que a larga distância de todos os outros foi o mais vitorioso da última década do futebol português, mas mesmo assim ainda se irrita tanto com o Benfica. Tenho pena...

26
Jul07

Jornais de futebol... e mesmo assim... maus... muito maus...

Jorge A.
Um gajo consulta a imprensa desportiva (e não só) internacional à 00:30 de 26/07/2007, e o que encontra invariavelmente em destaque (como destaque entenda-se, a principal noticia presente no site à hora em causa). Ora, na Gazetta dello Sport (Itália): Choc al Tour: Rasmussen cacciato dalla sua squadra; na Marca (Espanha): Rasmussen, fuera del Tour; no Mundo Deportivo (Espanha): Rasmussen, fuera del Tour; na BBC Sport (Inglaterra): Leader Rasmussen kicked off Tour; no The New York Times (Estados Unidos): Tour Leader Is Kicked Out of the Race; no El Mundo (Espanha): Escándalo en el Tour: Rasmussen abandona a petición de su equipo; no El Pais (Espanha): El líder Rasmussen, excluido del Tour.

Vai então um gajo consultar a imprensa desportiva portuguesa. N'A Bola: Renteria emprestado ao Estrasburgo; no Record: Apito Dourado: Morgado conclui 56 inquéritos; e só n'O Jogo: Líder Rasmussen abandona a pedido da equipa Rabobank. E se repararem com atenção, de todos os links que surgem neste post para a noticia do afastamento de Rasmussen da volta a França, o link d'O Jogo é, de longe, o com menos informação. Mas efectivamente, o d'A Bola, é que é super importante. O Renteria foi emprestado ao Estrasburgo. Genial.
25
Jul07

O mais negro

Jorge A.

Let no one mistake it: This was one of the blackest days in the 104-year history of the Tour de France.

Assim começa o artigo do IHT sobre o dia de hoje da volta a França. Um dos dias mais negros. Assim era porque Cristian Moreni, um ciclista da Cofidis, fora apanhado nas malhas do doping (mais um caso a somar a Vinokourov), e a sua equipa, tal como a Astana, havia abandonado o Tour. Para além disso, um grupo de ciclistas franceses e alemães recusou hoje participar na corrida - um claro sinal de descontentamento face à liderança de Rasmussen. Tal como escrevi no último post, não via nada assim desde 1998. Nesse ano, houve uma etapa feita a ritmo de passeio, em forma de desagrado com o que se passava. Mas na altura os ciclistas queixavam-se da perseguição sem limites que a organização do tour praticava contra os ciclistas, como se a acusação de doping pendesse sobre tudo e todos. Descobre-se hoje que, se a organização do tour pecou (bem, quem mais pecou foi a UCI, mas isso é uma história mais comprida), pecou por defeito. Passados nove anos sobre esse ano dramático - o de 1998 - o tour não teve um dos dias mais negros, mas sim o mais negro de toda a sua história.

Quando Samuel Abt, o repórter do Herald Tribune, escreveu o artigo, ainda não sabia que Michael Rasmussen, o camisola amarela e vencedor da etapa de hoje, iria a ser posto fora da corrida pela sua equipa - a Rabbobank. Parece que a alegada estadia no México como desculpa para a ausência dos dois controlos anti-doping a que fora convocado era mentira - o ciclista encontrava-se em Itália.

Para um desporto que vive da publicidade - são empresas que dão o nome à maior parte das equipas de ciclismo - estes escandalos só diminuirão a atractitividade do desporto. Gostava que o que sucede agora fosse um epílogo para o que veio à tona da água em 1998. Mas temo que tempos negros se avizinham para o ciclismo. Onde o doping não é a excepção, mas sim a regra.

24
Jul07

Tristeza Profunda

Jorge A.
Vinokourov dá positivo em controlo anti-doping

A equipa de ciclismo da Astana, que liderava colectivamente o Tour, decidiu abandonar esta tarde a Volta à França, na sequência do anúncio do controlo anti-doping do seu líder, o cazaque Alexander Vinokourov, que revelou a prática de uma transfusão sanguínea homóloga.

Tempos houve em que o ciclismo era o meu segundo desporto favorito - logo a seguir ao futebol. Em Portugal vibrava com os ataques de Joaquim Gomes na Serra da Estrela durante a volta a Portugal, enquanto na volta à França sempre preferi os trepadores - especialmente Richard Virenque ou Marco Pantani. Nem imaginam o quanto vibrei com a vitória em 1998 de Pantani sobre Ullrich na volta a França. Esse Tour - o de 1998 - teve a melhor etapa de ciclismo que eu alguma vez assisti, com uma vitória de etapa de Pantani na alta montanha em condições atmosféricas adversas e em que Ullrich ficou a mais de 8 minutos de distância.

Mas 1998 também marca o inicio do descalabro. Foi este o primeiro Tour marcado por escandalos de doping: o caso de doping da equipa Festina - escandalo esse que deixou três dos melhores ciclistas da altura, Virenque, Alex Zulle e Laurent Dufaux, de fora do tour de 1998. Não posso deixar de pensar que, já na altura, Pantani ganhou a volta a França e conseguiu fazer aquela etapa fantástica porque estava dopado - Pantani que viria a ser apanhado no ano a seguir nas malhas do doping.

Depois disso ainda acompanhei de perto as vitória de Armstrong. Mas a coisa já não era a mesma. A vitória de Roberto Heras na volta a Espanha, e o caso de doping que se lhe seguiu, bem como a vitória de Floyd Landis no último Tour, com todo o caso de doping que se lhe seguiu, retiraram quase todo o meu interesse pela modalidade.

Este ano voltei a dar uma espreitadela à coisa. Mas não está melhor. Vinokourov é apanhado nas teias do doping, e o camisola amarela actual, Michael Rasmussen, está suspenso pela federação dinamarquesa por ter faltado a dois controlos anti-doping seguidos.

Bjarne Riis disse à pouco tempo que tinha vencido o Tour de 1996 tendo recorrido a substâncias dopantes. Um verdadeiro exemplo de coragem. Temo, para tristeza minha, que não consiga acreditar que qualquer um dos vencedores do Tour nos últimos anos não estivesse dopado - inclusive Lance Armstrong. Dói-me ver o estado a que chegou a modalidade.

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