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Despertar da Mente

"Democracy and socialism have nothing in common but one word, equality. But notice the difference: while democracy seeks equality in liberty, socialism seeks equality in restraint and servitude." Alexis de Tocqueville

"Democracy and socialism have nothing in common but one word, equality. But notice the difference: while democracy seeks equality in liberty, socialism seeks equality in restraint and servitude." Alexis de Tocqueville

Despertar da Mente

14
Ago07

Não há almoços grátis

Jorge A.
Relatório interno sugere a Londres que contorne fracasso do país nas energias renováveis

O Reino Unido, um dos auto-proclamados líderes do movimento europeu pró-climático, afinal não deverá cumprir a meta da União Europeia para as renováveis até 2020. Em vez dos 20 por cento, os britânicos vão ficar-se pelos nove por cento. Para remediar a situação, um relatório interno propôs aos ministros uma nova interpretação estatística para escamotear o fracasso em vez da aplicação de novas medidas, denuncia hoje o jornal “The Guardian”.
Os receios apocalipticos dos eco-fanáticos (expressão retirada directamente do léxico da insurgentologia) levam os governos a traçar planos irrealisticos. Face à impossibilidade de cumprir tais metas, os governos recuam e começam a procurar soluções para o beco em que se encontram. Uma opinião pública que já se deixou envolver pelo mito do fim do mundo, tal como o conhecemos, caso o dióxido de carbono continue a alargar à atmosfera, mas opinião pública essa que, apesar de em maioria, não consegue fazer por ela própria a mudança - diz que precisa da ajuda do poder do estado. Mas a mesma pessoa que advoga as teorias dos eco-fanáticos e que profeticamente diz ser necessário adoptar uma vida mais pró-ambiental, é a mesma pessoa que não muda o seu estilo de vida, e continua a viajar de avião e a usar o carro para ir para o emprego. É a mesma pessoa que consome larga energia para o computador, televisão, aparelhagem, ar-condicionado de que já não abdica, sem os quais já não sabe viver (exemplo acabado no supra-sumo dos defensores da nova religião, Al Gore). Na prática, é a mesma pessoa que recusa - e na minha opinião muito bem - a retroceder . Essa pessoa pensa que o preço por um suposto mundo melhor é barato - mas quando lhe atinge o estilo de vida, protesta. Os governos sabem isso. Sabem que enquanto o custo da mudança estiver indirectamente imputados nos impostos que pagamos ou no preço mais alto dos produtos que consumimos, a maior parte das pessoas lá vai vivendo a sua vida, advogando o "suposto" mundo melhor. Quando verdadeiramente perceberem que a coisa está-lhes a ir à carteira, ou a influenciar o seu estilo de vida, as queixas não tornarão a chegar.

Em 1798 Thomas Malthus advogava o seu famoso principio da população, segundo o qual qualquer melhoria de vida de determinada população seria minado pelo crescimento dessa mesma população. De 1798 até hoje, a população mundial não parou de crescer, e que eu saiba, não me parece que as condições de vida tenham piorado. Estaria tentado a dizer que melhoraram. Malthus cometera o grave erro de não perceber a importância da evolução tecnológica para o progresso da humanidade.

No inicio do século XX estimava-se que por meados do século seria insuportável viver em Lisboa, tal a quantidade de excremento de cavalo que existiria nas ruas. Estariam longe de imaginar o impacto que essa maravilhosa invenção que foi o automóvel iria ter nas nossas vidas.

Os eco-fanáticos, continuam a sua batalha contra o avanço tecnológico e o progresso da humanidade. Basta ver os protestos junto ao aeroporto de Heathrow:

Heathrow protesters 'may stage bomb hoax'
A hard core of anarchist demonstrators are drawing up plans to bring Heathrow to a standstill using an array of tactics including disguising themselves as ordinary holidaymakers to cause havoc in the airport terminals.
Os que fazem estas manifestações buscam o retrocesso. Lutam, portanto, contra aquilo que é a história da humanidade - e a aspiração de todo o ser humano. Estão longe de imaginar que é com o progresso, e não contra ele, que "o mundo pula e avança como bola colorida entre as mãos de uma criança."

PS: por enquanto, e à falta de melhor, prefiro verificar que os governos preferem mentir sobre a impossibilidade de cumprirem metas irreais, do que cumprirem as metas até ao fim, e depois mentirem sobre as causas dos problemas que daí advirão.

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